Eu continuo fã do LIVE AID!
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domingo, 14 de julho de 2024
Eu continuo fã do LIVE AID!
quarta-feira, 12 de julho de 2023
Aldeia de São Gião
São Gião é uma bonita aldeia pertencente ao concelho de Oliveira do Hospital, na região Centro do País, inserida no maravilhoso Vale do Rio Alva, numa região montanhosa, ainda pertencente ao grande Parque Natural da Serra da Estrela.
São Gião prima pelas fantásticas paisagens desta região montanhosa, plena de vales verdejantes, bosques e pinhais, e abundantes cursos de água cristalina.
São Gião possui um interessante Património, como a sua Igreja Matriz, também denominada por Catedral das Beiras, construída em 1795, as Capelas de Nossa Senhora da Criação do século VII, e a do Senhor dos Aflitos do século XIX, o Abrigo ou Capela das Almas, datada do Século XIX, construída no local onde antes existiu um nicho das almas.
Na aldeia e arredores existem diversas casas senhoriais, denotando a importância económica da aldeia, nomeadamente na vertente agrícola e pastoril, que aqui se verifica em produtos artesanais bem conhecidos, como afamado Queijo da Serra da Estrela.
Um dos grandes pontos de interesse desta bonita aldeia é a sua agradável Praia Fluvial de águas cristalinas, numa zona arborizada, perfeita para as mais variadas actividades, existindo aqui, inclusivamente, um Parque de Campismo, e outros pontos de alojamento e restauração.
A não perder são as Grutas Naturais do Penedo da Moura, de grande beleza.
Localização
Em termos geográficos, localiza-se a 40.3330° N, 7.8000° W numa altitude de 704m (Pinhal Interior Norte, uma sub-região da Região Centro, na província da Beira Alta). Encontra-se no Vale do Alva, vale escavado pelo Rio Alva, afluente do Rio Mondego (nasce na Serra da Estrela e desagua na Figueira da Foz), bem como entre as ribeiras de Vide e de Alvoco (afluente, por sua vez, do Rio Alva). Sito na confluência da Serra da Estrela e da Serra do Açor.
Encontra-se na fronteira Este do distrito de Coimbra (com o distrito da Guarda), pertencendo desta forma à região das Beiras (de uma forma específica pertence à Beira Litoral bem como à Beira Interior - existindo uma contradição de critérios na classificação do concelho relativamente a estas duas regiões, devido à sua localização central, pelo que diferentes fontes referem diferentes classificações). É a freguesia mais a Este do município e do Distrito.
Dista, sensivelmente, da sede de município (Oliveira do Hospital) 10 km e da sede do distrito (Coimbra) 84 km, ficando a cerca de 300 km de Lisboa.
(13-07-2023)
quarta-feira, 8 de março de 2023
Fernando Pessoa cria o heterónimo Alberto Caeiro e escreve Guardador de Rebanhos.
A 8 de Março de 1914, «acerquei-me de uma cómoda alta, e, tomando um papel, comecei a escrever, de pé, como escrevo sempre que posso. E escrevi trinta e tantos poemas a fio, numa espécie de êxtase cuja natureza não conseguirei definir. Foi o dia triunfal da minha vida, e nunca poderei ter outro assim. Abri com um título, «O Guardador de Rebanhos».
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
Conhecida como a Suiça portuguesa aldeia histórica que neva:
A Vila de Loriga fica situada na Serra da Estrela, a cerca de 770 metros de altitude, como que protegida por duas sentinelas vigilantes e altivas que parecem tocar no céu, e que são a Penha do Gato com cerca de 1800 metros e a Penha dos Abutres com mais de 1800 metros.
Estes montes que a circundam e lhe ornam a fronte, oferecem aos visitantes surpreendentes paisagens, ao mesmo tempo o abismando na miragem dos cerros íngremes, cortados a pique, ou na ondulação caprichosa de vales e montes, onde a água cristalina brota e desliza, como cantando numa rumorejante melancolia por todo o lado e, as suas ribeiras, de braços abertos essas águas recebem para oferecerem aos rios e estes as levarem ao mar.
Uma estrada serpenteante e magnifica para o turismo, bem lançada em audaciosas curvas pelas encostas da serra onde a engenharia moderna pôs todos os seus recursos, leva-o a Loriga onde ao chegar contemplará embevecido o casario branco para, de imediato, lhe dar a impressão de que assenta sobre um trono onde a Natureza parece ser soberana num verdadeiro reino de esplendor.
A gente desta Vila é hospitaleira, simpática e, acima de tudo, amiga desse seu torrão. A evindenciá-lo, é estarem dispersos pelas ruas da vila, marcos fontanários e outras recordações que atestam bem o vincado amor desse seu povo à terra natal.
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
Lisboa volta a ter água no aqueduto a partir de 2023
O próximo ano promete trazer mais água à cidade. A EPAL vai reactivar o Aqueduto das Águas Livres, instalar mais bebedouros e até reabilitar um lago.
O circuito do Aqueduto das Águas Livres vai voltar a funcionar a partir do próximo ano, cinco décadas depois de ter sido completamente desactivado por causa da diminuição dos caudais das nascentes. O anúncio foi feito pela Empresa Portuguesa de Águas Livres (EPAL), que tem outros projectos previstos, incluindo a instalação de novos bebedouros por toda a cidade, a recuperação dos chafarizes lisboetas e a reabilitação do lago do Jardim do Príncipe Real.
Construído no século XVIII, o Aqueduto das Águas Livres costumava funcionar como sistema de captação e transporte de água e foi um dos poucos monumentos lisboetas a sobreviver ao terramoto de 1755. Desactivado em 1973 e aberto ao público para visitas, é hoje parte integrante do património histórico e cultural da EPAL, que o fará regressar às origens já no próximo ano. “A água vai passar pelo aqueduto rumo a uma cidade mais sustentável, a um planeta mais verde, a um futuro mais promissor”, lê-se em comunicado da empresa.
Ao reactivar o circuito do aqueduto, a EPAL volta a abastecer a cidade, contribuindo para a redundância da rede potável, o que poderá ser útil em caso de seca, incêndios e outras catástrofes nacionais. Com um total de 58 quilómetros, o sistema é composto por um troço principal com 14 quilómetros – entre a Mãe d’Água Velha, em Belas, e o reservatório da Mãe de Água das Amoreiras –, e vários troços secundários que encaminham a água que brota de cerca de 60 nascentes. Mas a zona mais icónica é a da arcada do vale de Alcântara, com 35 arcos, mais de 940 metros de comprimento e uma altura superior a 65 metros.
Não se preocupe: a recuperação do percurso da água não envolve o fim das visitas ao aqueduto, que está classificado como Monumento Nacional desde 1910. Até 2023, todo o caminho está aberto ao público e, depois da travessa do vale de Alcântara, será possível passar pelo aqueduto geral até à Mãe d’Água das Amoreiras. A galeria do Loreto também já é visitável, mas a EPAL tenciona abrir as restantes quatro galerias, que fazem parte do sistema e abastecem cerca de 30 chafarizes espalhados por Lisboa. A próxima é a do Rato.
Mais água, 0% energia
Além de reactivar o aqueduto, a EPAL tenciona instalar mais 150 bebedouros, com estrutura para que a água também possa ser consumida por animais de estimação, e não só. Embora já não cumpram a função para a qual foram criados, os chafarizes continuam a ser importantes enquanto elementos icónicos da cidade, razão por que também vão ser reabilitados. Está ainda prevista a reabilitação do lago do Príncipe Real, em circuito fechado de água, e do Reservatório da Penha de França, que será aberto ao público.
Entre os projectos previstos, encontra-se também um novo edifício na Rua José Gomes Ferreira, que se encontra em fase de licenciamento e cuja solução arquitectónica foi desenvolvida no âmbito de um concurso público lançado pela EPAL em colaboração com a Ordem dos Arquitectos; uma intervenção no edifício do Páteo do Tronco, que será transformado numa residência de estudantes, nomeadamente filhos de trabalhadores da EPAL/AdVT; e a instalação de painéis fotovoltaicos em recintos da EPAL, no âmbito do programa 0% Energia.
A EPAL anunciou ainda uma nova Academia das Águas Livres, inclusiva e aberta à comunidade. “A funcionar até hoje no Recinto do Arco, a escola da EPAL cresceu muito nos últimos anos e, por isso, precisa de mais espaço e de uma nova casa”, revela a empresa. “Para além dos espaços de formação, locais para eventos e de um esplêndido auditório com vista sobre Monsanto, terá ainda um restaurante e cafetaria com esplanada.” Haverá também estacionamento coberto, espaço para prática de desportos ao ar livre, com balneários no edifício principal, uma zona para feiras e exposições temporárias, que valorizem temáticas ambientais e de sustentabilidade, e um plateau para exposição de obras de arte urbana, com visibilidade a partir do interior e do exterior do recinto.
Escrito por Raquel Dias da Silva -segunda-feira 28 Novembro 2022
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
Mestrado de Beatriz Martins sobre o cais do Ginjal Cacilhas:
RESUMO
O Cais do Ginjal é um lugar de ruína, de abandono, de decadência. Todavia, continua a ser lugar de passagem.
O Ginjal é considerado um lugar de oportunidade, o qual necessita de uma nova força motriz que o faça voltar a
ser o cais fervilhante do passado.
Apesar de ser um local de inúmeras oportunidades, é também lugar de muitas condicionantes. Pela sua localização geográfica, muito próximo do rio Tejo, comprimido pela arriba fóssil, de cotas muito elevadas que se torna um elemento barreira entre este e a cidade de Almada; e pelo seu património edificado que preserva a memória do lugar. Assim, encontrou-se um sistema que se pensa capaz de resolver o problema encontrado no cais. Este sistema propõe a criação de um novo mercado, uma nova praça, um novo porto, zonas de cultivo para produção agrícola, novos acessos verticais entre a cota do cais do Ginjal e as cotas da arriba. A intervenção não é apenas ao nível do cais, mas à escala da cidade, começando na Quinta do Almaraz e culminando no novo ponto de venda do Cais do Ginjal, o mercado.
1. INTRODUÇÃO 1.1. OBJETO DE ESTUDO
O presente trabalho tem como objetivo responder ao exercício proposto no âmbito da disciplina de Projeto Final em Arquitetura 2, integrante no plano curricular do 2º semestre do 5º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura do Instituto Superior Técnico, orientado pelo Professor Arquiteto Paulo David e pela Professora Doutora Daniela Arnaut. O objeto de trabalho prende-se com o Cais do Ginjal, um lugar de ruína, comprimido entre Almada e o Tejo. É ambicionada uma requalificação e revitalização deste lugar outrora palco de forte ocupação e atividade naval e industrial. Sob o tema “Construir nos limites, de encontro ao rio”1 , o Ginjal é apresentado como “núcleo urbano, produção industrial e estrutura portuária”2 . Apesar disso, o Ginjal caiu em decadência após a construção da ponte 25 de Abril, finalizada em 1966, e para muitos “grande símbolo de futuro”3 , mas que retirou a este cais a sua importância tanto como lugar de ligação fluvial, como lugar de passagem e lugar de permanência remetendo-o ao esquecimento e efetivo abandono. O cais localiza-se em Cacilhas, ladeando o rio Tejo e vivendo com este uma relação de grande proximidade. O tema de trabalho surge como meio de resposta a esta “área nevrálgica”4 , ao contexto urbano em que se insere e lança o desafio de potenciar as suas qualidades. Será por isso analisado, ao longo do presente relatório, tanto o contexto urbano de Cacilhas, como a localização do cais nesse contexto e ainda relação da Margem Sul, onde se encontra, com a Margem Norte. O cais, “preso” entre a cidade de Almada e o rio Tejo, embora se encontre num estado maioritariamente de ruína e de evidente decadência, é ainda local de passagem para muitos. Deve ser por isso, alvo de atenção e de estudo, de forma a que seja enquadrado no contexto urbano de Cacilhas. Assim, o Ginjal, é ao longo do processo deste projeto, pensado como lugar de oportunidade, potenciado de forma a integrar-se na dinâmica urbana em que se insere. O cais é encarado como lugar de acessibilidade fluvial, de acessibilidade e articulação com a cota superior da arriba fóssil, bem como uma nova centralidade urbana em Cacilhas.
1.2. MOTIVAÇÃO
Ao analisar o contexto em que se insere o Cais do Ginjal, surgem várias questões acerca do seu passado: o que o levou ao estado de decadência em que agora se encontra, como seria a vida, as interações de quem ali passou, viveu ou trabalhou anteriormente. Estas perguntas são o mote para o desenvolvimento deste trabalho. Após uma análise de Cacilhas é possível propor respostas às necessidades da sua população, da população futura e de possíveis visitantes. A motivação deste projeto prende-se com a vontade de tornar Cacilhas um novo posto de abastecimento da Margem Sul, tornando-a um centro urbano autossustentável, capaz de viver por si e de reduzir a dependência da Margem Norte. Para além das motivações relacionadas com a revitalização do Cais do Ginjal, pretende-se elaborar uma reflexão relativa ao binómio cidade-campo. Surgindo assim, não só a vontade trazer ao Ginjal uma nova vida, mas também uma massa produtiva sustentável que poderá alimentar Cacilhas num futuro não muito distante.
2.1. LOCALIZAÇÃO DO CAIS DO GINJAL Cacilhas foi, até 2013, uma freguesia do concelho de Almada, com cerca de 1,09 km2 e 6017 habitantes.10 O Cais do Ginjal situa-se em Cacilhas, junto ao rio Tejo, representando o espaço compreendido entre o porto de desembarque dos cacilheiros da Transtejo, até às escadas que ligam o cais ao Miradouro da Boca do Vento. É delimitado a norte pelo rio Tejo e a sul pela arriba fóssil. A envolvente acidentada do Ginjal (assumida pela arriba fóssil), contrasta com a sua cota, plana, tornando a arriba um elemento barreira na relação do cais com a cidade de Almada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de ao longo desta proposta apenas serem abordados alguns edifícios do Cais do Ginjal, a intenção aqui expressa é de esta ter uma continuidade ao longo do tempo e que a revitalização desta área do cais seja o mote para que surjam mais atividades comerciais, de serviços ou habitação, complementando o programa desenhado. Bem como a ideia cidade-campo, se possa estender a outras zonas da cidade de Almada e ao longo desta margem do rio Tejo. A proposta desenvolvida, não se limita, portanto, a resolver uma pequena parte do Cais do Ginjal, refletindo diversas preocupações quanto ao futuro do lugar. Uma das grandes inquietações relativas à localização da proposta deve-se à iminência de inundações devido à subida no nível as águas do mar. Optou-se aqui por uma opção de ataque ao rio, ganhando terreno sobre este, com o desenho da praça de chegada ao mercado, numa tentativa de salvaguardar o novo edificado proposto. A presente abordagem à revitalização deste troço do Ginjal, pretende deixar em aberto esta ideia de possível continuidade partindo das premissas estabelecidas. Por fim, é relevante salientar o desafio proposto pelo enunciado, que pressupunha uma grande liberdade de escolhas, tanto a nível da área de intervenção, como programaticamente. A resposta a estes desafios foi o sistema explicado ao longo do relatório que tem a grande ambição de mudar o paradigma atual do Ginjal, focando-se no binómio cidade – campo e incutindo-lhe uma capacidade revitalizadora do lugar.
- Planta Existente; Edifícios a demolir assinalados a cor
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
White Sharks Almada Baseball Club
Breve história DOS WHITE SHARKS
O White Sharks nasce como um projecto de Desporto Escolar de Beisebol e Softebol em 1999.
A adesão crescente e entusiástica dos jovens jogadores, o apoio das respectivas famílias e amigos, os bons resultados desportivos e a participação em atividades de desporto e juventude a nível autárquico alicerçou o projeto e atribuiu-lhe ambição.
Em 14 de Abril de 2004 constituiu-se legalmente o White Sharks Almada Beisebol Clube da Escola Secundária Emídio Navarro (WS ABC). Publicação em Diário da República de 2 de Junho de 2004.
Com este estatuto associativo entra-se numa nova fase da vida e evolução do WSABC onde se assume verdadeiramente uma missão formativa, social e desportiva.
O WSABC conta, atualmente, com 68 praticantes, masculinos e femininos, de idades compreendidas entre os 7 e os 28 anos, sendo uma grande maioria federada.
Os sócios, neste momento, são 121, dos quais 11 participam diretamente nos órgãos sociais.
Os mídia têm correspondido da melhor maneira, noticiando as nossas diferentes iniciativas e resultados. De destacar, os artigos e fotos na imprensa escrita local, regional e nacional (Jornal de Notícias, Record, Jornal de Almada, Notícias de Almada, Ripa Desporto, Jogada do Mês, Sem Mais Jornal, Almada Boletim, Revista da Junta de Freguesia da Cova da Piedade); várias presenças em órgãos On Line e na TV Almada; directos no programa “Jogo Limpo” da Rádio Baía; e ainda algumas participações televisivas: Zig-Zag (RTP2); Família Galaró (RTP2); e SIC 10 horas, de Fátima Lopes.
terça-feira, 1 de novembro de 2022
Grande asteroide detetado no caminho da Terra
Um asteroide de cerca de 1,5 quilómetros de tamanho foi detetado, pela primeira vez, na proximidade da Terra, anunciaram na segunda-feira cientistas.
O asteroide, denominado 2022 AP7, "está no caminho da Terra, o que o torna num asteroide potencialmente perigoso", disse um astrónomo do Instituto Carnegie para a Ciência, Scott Sheppard.
A ameaça não é imediata, uma vez que se encontra "muito longe" da Terra, mesmo ao atravessar a órbita do planeta, sublinhou.
Mas, como qualquer asteroide, a trajetória vai ser lentamente modificada devido às forças gravitacionais exercidas sobre ele, nomeadamente pelos planetas, o que torna qualquer previsão a longo prazo muito difícil, adiantou o cientista.
Este é o "maior objeto potencialmente perigoso descoberto nos últimos oito anos", de acordo com um comunicado de imprensa do NOIRLab norte-americano, que opera vários observatórios.
Este asteroide próximo da Terra leva cinco anos a circundar o Sol, e está agora a vários milhões de quilómetros da Terra, no ponto mais próximo.
O risco é portanto hipotético, mas, em caso de colisão, um asteroide deste tamanho teria "um impacto devastador na vida tal como a conhecemos", explicou Scott Sheppard.
A poeira lançada para a atmosfera bloquearia a luz solar, arrefecendo o planeta e causando uma extinção em massa.
A descoberta foi feita através do telescópio Victor M. Blanco, no Chile, com os resultados publicados na revista científica The Astronomical Journal.
Cerca de 30 mil asteroides de todos os tamanhos, incluindo mais de 850 a medir um quilómetro ou mais, foram catalogados nas proximidades da Terra, sem que nenhum represente uma ameaça para o planeta durante os próximos 100 anos.
De acordo com Scott Sheppard, existem "entre 20 e 50" grandes Objetos Próximos da Terra (NEO, na sigla em inglês) por detetar.
"A maioria deles está em órbitas que tornam a deteção difícil", acrescentou.
Para se preparar para uma descoberta mais grave, a agência espacial norte-americana NASA realizou uma missão de teste no final de setembro: uma nave espacial foi lançada contra um asteroide não perigoso, provando ser possível alterar a trajetória.
01/11/2022 NASA
segunda-feira, 31 de outubro de 2022
CML atribui nome de Carlos do Carmo a passeio na zona ribeirinha
A Câmara de Lisboa aprovou por unanimidade a atribuição do nome "Carlos do Carmo" ao passeio entre o Terreiro das Missas e o Jardim das Docas da Ponte, numa homenagem a uma das "referências maiores do universo do fado".
Numa nota divulgada o município revela que a proposta de atribuir o topónimo "Carlos do Carlos" ao passeio localizado entre o Terreiro das Missas e o Jardim das Docas da Ponte, na zona ribeirinha da cidade, foi aprovada por unanimidade na segunda-feira, em reunião de Câmara.
Citado no comunicado, o vereador com o pelouro da Cultura, Diogo Moura, recorda Carlos do Carmo, que morreu em Lisboa em 01 de janeiro de 2021, como "umas das referências maiores do universo do fado, enquanto intérprete, estudioso e divulgador", mas também "enquanto ponte entre tradição e inovação, na ligação às novas gerações do fado, na valorização desta expressão cultural".
"Um homem na cidade ganhou uma dimensão e um significado muito especiais, homenageando-o agora através da toponímia, perpetuando o seu nome na cidade, junto ao Tejo", acrescenta o autarca.
Pouco dias depois da morte de Carlos do Carmo, a Assembleia Municipal de Lisboa recomendou a atribuição do seu nome a um local da cidade.
Na altura, o então presidente da Câmara de Lisboa, o socialista Fernando Medina, anunciou que o fado de Carlos do Carmo "Lisboa Menina e Moça" ia passar a ser a canção oficial da cidade, salientando que a decisão tinha sido tomada "com o acordo unânime" dos vereadores do município e que perpetuava a importância do fadista para a capital.
"É a melhor homenagem que a cidade pode prestar a Carlos do Carmo, durante anos o grande embaixador do fado", escreveu na altura Fernando Medina na sua página na rede social Facebook, prometendo que a autarquia, em articulação com a família do fadista, iria ainda encontrar uma "forma complementar de o homenagear", atribuindo o seu nome a uma rua ou a um equipamento da cidade.
Nascido em Lisboa, em 21 de Dezembro de 1939, Carlos do Carmo era filho da fadista Lucília do Carmo (1919-1998) e do livreiro Alfredo Almeida, proprietários da casa de fados O Faia, onde começou a cantar, até iniciar a carreira artística, em 1964.
Distinguido com o Grammy Latino de Carreira, em 2014, entre outros galardões, o seu percurso passou pelos principais palcos mundiais, do Olympia, em Paris, à Ópera de Frankfurt, na Alemanha, do 'Canecão', no Rio de Janeiro, ao Royal Albert Hall, em Londres.
"Foi ainda um dos fundadores da Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, o principal impulsionador da criação do Museu do Fado em Lisboa, e embaixador da candidatura do Fado a Património Imaterial da Humanidade", recordava o voto de pesar aprovado em janeiro de 2021 pela Assembleia Municipal de Lisboa.
O cantor despediu-se dos palcos em 09 de Novembro de 2019, com um concerto no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
'A Fada Oriana' de Sophia de Mello Breyner em versão bilingue na Alemanha
'A Fada Oriana', de Sophia de Mello Breyner, é o terceiro livro bilingue da escritora portuguesa que a editora Oxalá publica na Alemanha, depois de 'A Menina do Mar' e 'O Rapaz de Bronze'.
É uma autora popular entre o grande público, e as suas histórias infantis são conhecidas pelas famílias portuguesas ou binacionais que ficam agradadas por terem disponíveis as histórias em duas línguas", revelou, em declarações à agência Lusa, Mário dos Santos, editor e responsável pela Oxalá Editora, com sede na Alemanha.
"É uma forma de criar interesse também no público juvenil que, em muitos casos, domina apenas o alemão", relembrou, acrescentando que a obra "A Fada Oriana" é recomendada pelo Plano Nacional de Leitura em Portugal para os alunos entre os 9 e os 11 anos.
"A Fada Oriana", um dos primeiros contos infantis da poeta, foi traduzido por Marcella Jachminch, que vive entre Portugal e a Alemanha, e ilustrado por Antónia Tiedt, que reside em Berlim.
"A autora é conhecida. Não do grande público, como todos gostariam, mas tem poesia traduzida", referiu Mário dos Santos, revelando que são muitas as escolas, alunos e até associações e comissões de pais que procuram estes livros bilingues para ajudar na aprendizagem da língua.
Para novembro está marcada uma iniciativa com alunos, a tradutora e a ilustradora que servirá também como forma de promover e conhecer melhor a obra.
A edição bilingue de "A Fada Oriana", "Die Fee Oriana", em alemão, está disponível em todas as livrarias da Alemanha, incluindo nas especializadas em literatura em língua portuguesa.
quarta-feira, 6 de julho de 2022
Castelo e forte de Almada
O “ Castelo de Almada ” é um castelo urbano situado no centro histórico da vila num promontório e talude que controla a margem sul do Tejo, em frente a Lisboa.
Fundo
Dada a sua localização estratégica em frente a Lisboa, era uma das principais praças muçulmanas da margem esquerda do Tejo. O seu nome vem dessa época, da palavra árabe Al Madan, que aludia à exploração da jazida de ouro em Adiça, neste concelho.
Almada foi também escolhida pelos árabes para a construção de uma fortaleza no promontório natural, cujo objetivo era a defesa e vigilância da entrada do rio Tejo, em frente a Lisboa. Há uma referência à população na geografia de Al-Idrisi, a partir de meados do século XII.
O castelo nos tempos medievais
A primeira conquista cristã desta importante fortaleza na margem sul do Tejo foi realizada em 1147 pelos exércitos de Afonso I, com o apoio de cruzados francos, que imediatamente ordenaram o reforço e ampliação das suas defesas.
Mas as forças almóadas na sua campanha de reconquista da península tomaram Alcácer do Sal, Palmela e Almada em 1191, destruindo-a. Mas Sancho I alguns anos depois, em 1195, voltou a arrebatar aos muçulmanos a zona sul do Tejo e ordenou a reconstrução do castelo destruído, concedendo também jurisdição à vila.
A praça foi cedida à Ordem de Santiago juntamente com Alcácer do Sal, Palmela e Arruda em 1255 por Afonso III. A partir desse momento, tanto no reinado de Dinis I (1279-1325) como no de Fernando I de Portugal (1367-1383), o castelo foi significativamente ampliado e reforçado
. ) foi construída uma torre no setor sul da muralha.
Forte de Almada
As novas armas de artilharia obrigaram o castelo a ser modificado durante a Guerra da Restauração por Afonso VI (1656-1683), reconstruindo-o em 1666 para dotá-lo de muralhas abaluartadas
. em 1760, quando você comprou sua configuração atual
Tendo perdido o seu valor militar, foi desactivado em 1825. No entanto, em 1831, no contexto da Guerra Civil Portuguesa (1828-1834), voltou a ser guarnecido e armado, sob o comando do Coronel Manuel de Freitas e Paiva. Perto (Cacilhas) decorreu a batalha da Cova de la Piedade entre forças absolutistas e liberais com o triunfo desta última e posterior conquista do Castelo pela mesma
. Ainda em 1865 e 1866, quando coordenou as várias baterias da linha de defesa da margem sul do Tejo, foi objecto de reparações. Mas com a perda do seu papel defensivo, viu a sua guarnição progressivamente reduzida. Em 1910, na altura da proclamação da república, o castelo foi tomado pelas forças populares, sem resistência da guarnição.
Durante a revolta revolucionária de 26 de agosto de 1931 em oposição ao regime ditatorial que emergiu do golpe de 1926, o aviador revolucionário José Manuel Sarmento de Beires tentou bombardear a fortificação, mas falhou o alvo, e a bomba caiu sobre o que é hoje Almada Velha. , causando a morte de três pessoas e muitos feridos, incluindo dezenas de crianças que ali brincavam com papagaios de papel. Atualmente, este local chama-se “Largo das Vítimas do 26 de Agosto de 1931”, e está gravado numa parede, o testemunho daquele trágico acontecimento, bem como o número de vítimas causadas.
O Forte de Almada, juntamente com o Forte do Alto del Duque, em Lisboa, participou no bombardeio dos navios da marinha portuguesa que participaram na chamada Revolta dos Marinheiros. Esta revolta, ou Motim dos Navios do Tejo, foi um levante militar ocorrido a 8 de setembro de 1936, organizado pela Organização Revolucionária da Marinha, estrutura ligada ao Partido Comunista Português, que procurava desviar os navios para apoiar a causa das forças republicanas na Espanha. A rebelião foi esmagada, resultando na morte de 10 marinheiros e na deportação de outros 60 para o Campo de Concentração do Tarrafal.
Foi guarnecida por tropas de artilharia até a revolução de abril de 1974, à qual a guarnição se juntou no mesmo dia. Em 1976 as instalações foram ocupadas até hoje pela Guarda Nacional Republicana.
"Creditos-miscastillos.blog"
Tradução - Google (tradutor)