domingo, 9 de maio de 2021

Escola Básica/Creche Louro Artur:

Em 2007, a Escola Básica (1ºciclo) e Jardim de Infância (creche) da Charneca de Caparica foi construída e batizada com o nome do ilustre almadense Louro Artur (o qual realizou dois painéis de azulejos - Flora da Arriba Fóssil na entrada Sul e Jogos Tradicionais Infantis no Refeitório).

Desde a década de 60 que conta com mais de 150 exposições coletivas e outras tantas individuais, quer a nível nacional como internacional.
Breve Biografia

Cursou Pintura Decorativa e Secção Preparatória às Escola Superior de Belas-Artes na Escola António Arroio, em Lisboa (anos 60). Finalizando a Escola António Arroios, no ano subsequente ingressa no curso de Pintura na Escola Superior de Belas Artes-ESBAL. Na Universidade de Aveiro realizou um curso de formação em Tecnologia de Materiais Específicos (Cerâmica - anos 80) e completou o curso de Gravura na Cooperativa de Gravadores Portugueses e os Estudos Superiores Especializados em Gestão Pedagógica e Educacional (anos 90), na Escola Superior de Educação de Setúbal.

Desde 1962 exerceu atividade como professor e desde 1975 formador de formadores, exerceu o cargo de Professor Adjunto na Escola Superior de Educação de Setúbal (1986-2003) e do qual foi membro do Conselho Consultivo (2003-2004). Igualmente Professor, coordenador e membro do Conselho Científico da Universidade Sénior de Almada (USALMA). É sócio Honorário do Instituto de Apoio à Criança. Com o objetivo de desenvolver as artes visuais (a nível local, regional e nacional), a 8 de Julho de 1982 funda com outros artistas (Francisco Bronze, Carlos Canhão, Jorge Pé Curto, Vítor Ferreira, Ângela Luzia, Pedro de Sousa, Lourdes Sério e José Zagallo) a Associação de Artistas Plásticos do Concelho de Almada «Imargem», da qual foi presidente, instituição considerada de utilidade pública a 28 de Maio de 1992 e ao qual o município atribuí, em 2007, Medalha de Prata, e sócia da Federação das Coletividades de Cultura e Recreio (desde 1996).

domingo, 2 de maio de 2021

Por que o bambu é considerado a matéria-prima do futuro

 A construção civil é considerada uma das principais causadoras de impacto ambiental no mundo. Um jeito de mitigar isso, por comprovação científica e eficiência energética, é a escolha dos materiais.




O bambu é o maior exemplo disso pois apresenta um excelente custo-benefício. Apesar de ser uma gramínea, ele é a melhor alternativa sustentável à madeira. Ele cresce rápido nos mais diversos climas e solos, capta uma grande quantidade de CO2 do ar, tem uma enorme resistência e flexibilidade, além de ter um transporte fácil por ser leve e compacto.

O bambu está se tornando cada vez mais um material acessível e altamente disponível dentro do mercado brasileiro graças ao crescimento de fornecedores, arquitetos, designers e mão de obra especializada.

Muitas vezes nos perguntam: “Por que construir com bambu?”

Gostaríamos de compartilhar com vocês os 8 principais argumentos que utilizamos para defender o uso dessa planta incrível no projeto e na obra!

1. Um recurso renovável

Pode servir como substituto das madeiras de lei, oferece uma chance de reduzir drasticamente o desmatamento das florestas nativas e proteger as madeiras nobres em extinção.

2. Absorve gases do efeito estufa

O bambu absorve dióxido de carbono (CO2) e libera 35% de oxigênio a mais do que outras árvores na atmosfera.

3. Tem uma alta taxa de crescimento
Algumas espécies de bambu crescem mais de um metro por dia! Nenhuma planta no planeta apresenta uma taxa de crescimento tão rápida.

4. Desperdício mínimo
Após a colheita, praticamente todas as partes da planta são usadas para fazer uma ampla variedade de produtos.

5. Versatilidade
O bambu pode substituir o uso de madeira para quase todas as aplicações. Papel, piso, móveis, carvão, materiais de construção e muito mais. Além disso, as fibras de bambu são mais fortes do que outras fibras

6. Não precisa de fertilizantes, pesticidas ou herbicidas
Ao contrário da maioria das plantas cultivadas para comercialização, o bambu não requer produtos químicos agrícolas. O cultivo de bambu não adiciona substâncias químicas ao meio ambiente.

7. Proteção do solo
O sistema de rizomas do bambu permanece intacto após a colheita e impede a erosão do solo ajudando a reter nutrientes para a próxima colheita

8. Cresce em diversos lugares
De terras baixas à altitudes mais elevadas, o bambu prospera em uma ampla gama de climas, pode até crescer em regiões áridas e ajuda a preservar a umidade vital do solo.

Por Brianna Bussinger e Rafael Alves