terça-feira, 28 de novembro de 2017

O QUE EU GOSTARIA DE SER

Na sala de aula, a professora pediu aos alunos que fizessem uma redação com o título “O que eu gostaria de ser”. O tema era livre: as crianças poderiam ser um personagem, um objeto, uma pessoa ou um animal…

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Já em casa quando corrigia as redações dos seus alunos, deparou-se com uma que a surpreendeu. O marido entrou na sala nesse momento e, vendo-a chorar, perguntou o que havia acontecido. Ela apenas lhe entregou a redação e pediu que lesse.
O marido começou a ler:
“Eu queria ser uma televisão. Quero ocupar o espaço dela, viver como ela vive.
Ter um lugar especial para mim e conseguir reunir a minha família ao meu redor.
Ser levado a sério quando falar, ser o centro das atenções e ser escutado sem interrupções e perguntas.
E se eu estiver calado, quero receber a mesma atenção que a televisão recebe quando não funciona.
Ter a companhia do meu pai quando ele chega em casa, mesmo cansado.
Que a minha mãe me procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar.
Que os meus irmãos briguem para poderem estar comigo!
Quero sentir que a minha família deixa tudo de lado de vez em quando, para passar alguns momentos comigo.
Por fim, como a televisão faz, quero poder divertir  todos da minha família.
Se eu fosse uma TV, eu viveria com a mesma intensidade que a televisão da minha casa vive.”
Ao terminar de ler, o marido emocionado diz para a esposa:
– Meu Deus, coitado desse menino… que pais que ele tem!
A professora olhou bem nos olhos do marido e disse chorando:
– Essa redação é do nosso filho!

“Sabedoria em Parábolas”

Parábola das Rosas

Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente. Antes que ela desabrochasse, ele  examinou-a e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou:
“Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?”
Entristecido por este pensamento, recusou-se a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
       
                 
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Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: são as qualidades dadas por Deus. Dentro de cada alma temos também os espinhos: são as nossas falhas.

Muitos de nós, olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos; os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir do nosso interior.
Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós e consequentemente, ele morre.
Nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas.

 Portanto alguém mais deve mostrar a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor. Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras falhas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar as suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes. Portanto sorriam e descubram as rosas que existem dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam!

Autor desconhecido:

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A dança da chuva

Opinião de Paula Coelho: O que desde já te agradeço.

Eu sei que escolher falar sobre sustentabilidade ou alterações climáticas é chamar à discussão todos os que acham que isto é puro alarmismo, um rol de mentiras porque está tudo bem, não há um oceano de plástico à deriva, e as radiações na atmosfera são apenas fumaça. Há uma cabala perpetrada não sei bem por quem, ou com que objectivos, para nos assustar com essa coisa a que chamam buraco do ozono. Balelas. Para esses e todos os que (ainda) acreditam que o sol anda à volta da terra, um grande bye boy bye.

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Quando um artista português consegue recolher 48 toneladas de lixo e desperdício, quando usa para matéria-prima aquilo que deitamos fora, ou que deixamos apodrecer na rua, algo está mal. A exposição Attero de Bordalo II, goste-se ou não, considere-se arte ou não, é, admitamos, um valente murro no estômago, porque mostra a quantidade de objectos desnecessários na nossa vida, e a despreocupação com que nos livramos daquilo que já não queremos, que se estragou ou que foi substituído por uma versão mais recente. São muitas peças feitas a partir de plástico, o mesmo que anda à deriva no mar, que mata baleias que dão à costa com as suas entranhas repletas de objectos de plástico, o mesmo que deitamos fora todos os dias sempre que abrimos uma nova embalagem.
Eu sei que falar sobre as alterações climáticas chama à discussão um conjunto de especialistas que se aprontam a negar as minhas afirmações, questionando-me por falta de conhecimento na matéria. Obrigada. Não é preciso estudar muito para perceber que há uma diferença fundamental na forma como vivemos hoje, em relação ao passado. Não. Nessa altura não era melhor e foi lá, no passado, que começámos a poluir sem a consciência das implicações que determinadas decisões poderiam ter no nosso futuro. Chama-se falta de informação e conhecimento.
E agora, qual é a nossa desculpa?
A informação está disponível para quem quiser saber mais e, embora possam existir dados contraditórios, há um consenso generalizado em relação à necessidade de fazermos alguma coisa, mudarmos o que fazemos ou, simplesmente, deixarmos de fazer, para garantirmos a sobrevivência futura no planeta.
Acredito nas pequenas ações que não mudam o mundo mas ajudam. Bordalo II, por exemplo, usou a arte para se expressar, demonstrar e apelar às consciências sobre a nossa acção no meio ambiente. Todos podemos fazer mais do que já fazemos: a torneira que se fecha quando lavamos os dentes, o duche que passa a ser de 3 minutos, os alimentos que compramos a granel, o saco das compras que levamos de casa. A mudança está (lentamente) a acontecer. Vejo cada vez mais pessoas com o seu saco para transportar as compras. Muda o mundo? Não. Mas é menos um saco que irá, a seu tempo, parar ao aterro. O attero.
Portugal está a secar e a culpa não é apenas das alterações climáticas. É também de políticas públicas que negam a existência do problema e, principalmente, que preferem ignorar a fonte desse problema, na nascente dos nossos rios que correm por aqui até ao mar. Os que não nascem no nosso país. Tal nunca foi devidamente acautelado. Ou foi, e os nossos vizinhos são uns malandros? Talvez seja um misto dos dois, na certeza, porém, que não somos nós que decidimos quando fechar a torneira. O que significa que estamos muito perto de ficar à míngua. Quando é que chove? Ah, pois. Isso das alterações climáticas...

"E aqui fica o meu abraço para ti Paula"

terça-feira, 14 de novembro de 2017

José Mário Branco cumpre 50 anos de carreira

MUSICA

O músico e produtor português José Mário Branco está a cumprir 50 anos de carreira e, para assinalar a data, serão reeditados, em Dezembro, todos os álbuns do autor

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No total, serão recolocados no mercado, a 01 de Dezembro, e em edições limitadas, sete álbuns de originais e um álbum ao vivo, publicados originalmente entre 1971 e 2004, como "Mudam-se os tempos mudam-se as vontades" (1971), "Ser solidário" (1982) e "Resistir é vencer" (2004).
Fonte da editora explicou à agência Lusa que, para 2018, está planeada a edição de uma coletânea e de um disco de raridades que, ainda a confirmar, poderá ter gravações inéditas.
Este plano de reedições de dezembro recupera os álbuns restaurados em 1997 por José Manuel Fortes, sob a supervisão de José Mário Branco, sublinha a editora.
O álbum ao vivo que sairá em dezembro remete para os concertos que o músico deu em 1997, quando cumpria trinta anos de carreira.
José Mário Branco editou o primeiro longa-duração, "Mudam-se os tempos mudam-se as vontades", ainda no exílio em França, em 1971, musicando textos de Natália Correia, Alexandre O’Neill, Luís de Camões e Sérgio Godinho.
No entanto, os 50 anos de vida musical do autor português são marcados a partir da gravação em 1967 do primeiro EP, "Seis cantigas de amigo", editado dois anos depois pelos Arquivos Sonoros Portugueses.
A edição de "Ser solidário", de 1982, inclui a gravação de "FMI", uma das composições mais célebres de José Mário Branco.
Nascido no Porto, em maio de 1942, José Mário Branco é considerado um dos mais importantes autores e renovadores da música portuguesa, em particular no período da revolução de abril de 1974, cujo trabalho se estende também ao cinema, ao teatro e à acção cultural.
Foi fundador do GAC - Grupo de Acção Cultural, fez parte da companhia de teatro A Comuna, fundou o Teatro do Mundo, a União Portuguesa de Artistas e Variedades e tem colaborado na produção musical para outros artistas, nomeadamente Camané, Amélia Muge, Samuel e Nathalie.
O último álbum de originais, "Resistir é vencer", data já de 2004. Depois disso, José Mário Branco participou no projecto Três Cantos, ao lado de Sérgio Godinho e Fausto Bordalo Dias, que resultou numa série de concertos, um álbum e um DVD.
No ano passado, José Mário Branco assegurou a direção musical do filme "Alfama em si", de Diogo Varela Silva.
Recentemente, a vida de José Mário Branco foi passada em revista, com a participação do próprio músico, no documentário "Mudar de vida", de Nelson Guerreiro e Pedro Fidalgo.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Um minuto por dia,vamos fechar a torneira à seca

Mais vale prevenir que remediar:

Sabia que 1 minuto de torneira aberta representa cerca de 12 litros de água? Ou que se todos os portugueses tiverem a torneira aberta, desnecessariamente, durante esse minuto são desperdíçados de 120 milhões de litros de água, o suficiente para garantir as necessidades básicas de 1 milhão de pessoas?

Foto de Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Estes fatos pretendem sensibilizar a população para a importância de fazermos uma utilização racional da água, em especial no contexto de seca que se vive em Portugal, ao abrigo da campanha “Vamos fechar a torneira à seca”.
Se quer saber como poupar água vá ao site:www.fecheatorneira.pt

domingo, 12 de novembro de 2017

Águas turvas

Querem-nos fazer caminhar em águas cada dia mais turvas...está nas nossas mãos,vontade,determinação,inteligência e querer,delas escapar...       
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"Remexendo no leito do rio, procurando pensamentos perdidos e criando novos, levanta-se o que estava escondido e encontra-se o que não se procurava."

sábado, 11 de novembro de 2017

TENDÊNCIAS.......

O ser humano tem destas coisas. Gostaria de estar errado, e felizmente há ainda excepções! Mas no geral o ser humano tem tendência para o mal.

      

É que é mesmo assim, senão vejamos o mundo que nos rodeia: guerras, genocídios, terrorismo... e mais perto de casa, roubos, violações, assassinatos... e na fila de trânsito, o constante apitar, o chamar de nomes (todos têm a mesma mãe...) e no mesmo prédio, aquele vizinho que põe a música em altos berros só para irritar ou até no trabalho... escuso-me a dizer deste último. Não falo de todos, claro. A humanidade talvez ainda tenha salvação. E não será divina, tem que ser por nós mesmos. Não vou dar nenhuma lição de moralidade, cada um de nós sabe o que é justo e o que não é.

Outro ponto a favor desta "teoria" são as religiões, dezenas ou centenas, não as contei... mas as grandes religiões, as mais seguidas, têm a mesma base, a mesma ideia: sê bom. Contigo, com o próximo, com todos. Dizem-nos todas para praticar o bem. Ora, se o ser humano fosse genuinamente bom seria necessário alguém nos dizer para o sermos? Não me parece.

Mas porque não é? Porque tem inveja do carro do vizinho e até é bem capaz de lhe deixar um risco no mesmo? Ou de deixar crescer uma árvore para que no quintal ao lado não possam usufruir do mesmo Sol que brilha para todos nós? Poderia fazer milhares de perguntas deste género e não encontraria resposta...
Alguém a sabe?!

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Web Summit. A Lisboa dos Descobrimentos passou a ser a dos engenheiros

O mundo das startups aprendeu com a primeira Web Summit em Lisboa. Neste ano, as expectativas são mais altas

A sala cheia do agora Altice Arena não deixa margem para erros: de telemóveis em punho, 20 mil pessoas deram as boas-vindas à megacimeira de tecnologia, que se prolonga até quinta-feira com debates, conferências e o que de melhor se faz no mundo do empreendedorismo.
 Cá e não só.
“Palmas para um país incrível: Portugal”, disse Paddy Cosgrave, o CEO da Web Summit, que fez as honras da abertura. A audiência cumpriu e logo chegou o primeiro recado: “Isto gira em torno do network [rede de contactos]. Apresentem-se às pessoas que estão ao vosso lado.” Para já, são apenas 20 mil, mas ao longo dos próximos dias “mais de 81 mil pessoas vão passar por estas portas”. Paddy falava não só dos 59 115 que participam na cimeira, mas também dos três mil voluntários, 160 elementos que compõem a organização, pessoal de construção, técnicos de iluminação e som e seguranças. Ao todo, mais de 20 mil pessoas que ajudam a pôr de pé a Web Summit.

 
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O toque internacional da Web Summit é inegável. Por toda a cidade, vários cartazes dão o mote para um encontro que se faz maioritariamente em inglês. E o grande palco do Altice Arena não foi exceção. Dos sete oradores selecionados para a abertura, apenas o primeiro-ministro reservou tempo para falar em português. “Lisboa tem sido o ponto de encontro de pessoas de todas as culturas”, disse António Costa, enfatizando a “cidade aberta” que quer ser ponte para todos os continentes. Graças ao sentimento de partilha o primeiro-ministro até tirou a sua gravata para a entregar a Paddy, com a sua t-shirt azul e calças de ganga.

 Antes, foi tempo para reflexão sobre tecnologia, inteligência artificial e futuro. Pelo palco desfilaram figuras de topo e, pelo ecrã chegou uma mensagem que entusiasmou e colou a audiência. “Quero agradecer à Feedzai por poder falar convosco hoje. Sejam muito bem-vindos à Web Summit”. Sem precisar de apresentações, o cientista Stephen Hawking realçou a importância da tecnologia: “Não há diferença entre o que pode ser alcançado por um ser humano e por um computador”, lembrando que “todos temos o papel de garantir que nós e a próxima geração têm não só a oportunidade, mas a determinação para agarrar o estudo da ciência de forma a aprofundar o nosso potencial e criar um mundo melhor para toda a raça humana”. Hawking deixou alertas para o uso da inteligência artificial, porque pode ser o “melhor ou o pior para a humanidade”.

 Margreth Vestager, comissária europeia da Concorrência também subiu ao palco, num dos momentos mais aclamados. Defende que é preciso desenvolver as ferramentas certas para que a União Europeia tenha um mercado justo. “Temos de ser rápidos o suficiente numa economia que evolui de forma cada vez mais veloz”, destacou a dinamarquesa, vista por muitos como a mulher mais poderosa da Europa.
   
               
                     
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                                                         Margrethe Vestager                 

 O português António Guterres, por sua vez, entende que “temos de evitar os argumentos para parar a inovação, é uma estupidez pedir isso”. Em inglês, o secretário geral da ONU disse ainda que “é preciso juntar governos, cientistas, a sociedade civil, a academia e criar um quadro regulatório que dê liberdade à inovação e combinar isso com a defesa dos direitos humanos. Os governos não podem fazer isso. Por isso é tão importante uma cimeira como a Web Summit”.

 O silêncio de uma audiência especialmente atenta aos oradores de topo, voltou a ser quebrado mesmo antes de as luzes se apagarem: as 250 startups portuguesas subiram ao palco e a esta montra de talento. “Lisboa foi a capital do mundo há cinco séculos. De Lisboa partiram grandes descobridores. Os engenheiros e inovadores estão a desbravar o mundo, tal como nos descobrimentos há 500 anos”, concluiu o autarca de Lisboa Fernando Medina.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Verão vs. Inverno

E eis que chegaram o frio e a chuva. Deve ser apenas por alguns dias... mas mesmo assim serve para eu dar uso ao teclado, aos dedos e a uma pequena parte do cérebro com mais um tema que não deve interessar a ninguém!

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O que é melhor, Verão ou Inverno?
Analisemos cada um. Do meu ponto de vista, claro! Não está aqui mais ninguém por isso tem mesmo que ser.
Verão. Quente, Sol, praia, mar/rio, corpos escaldantes, cervejas geladas... perto do paraíso, não? Há quem diga que gostaria de ter Verão todo o ano. Mas e conseguiriam viver assim todo o ano? Não esquecer o trabalhinho. Com tanto calor conseguem trabalhar bem? Não estão todo o dia a pensar na praia? Pois é. Isto funciona bem para aquelas pessoas que não precisam mexer uma palha para ganhar o seu... para os outros de nós há que trabalhar. Vergar a mola! Daí que o Verão é bom mas só por algum tempo.
Inverno. Frio, chuva, vento. Escuro... Até chega a assustar não? E o quentinho duma lareira? E o ar fresco pelos pulmões adentro? E a chuva a cair na pele, a arrepiar... Sentir a Natureza a manifestar-se, a mostrar o seu poder! A sua fúria...
E o trabalho? Não perguntam vocês mas pergunto eu. O trabalho faz-se ainda melhor. "Este gaijo a dizer que gosta de trabalhar?! Bebeu!" Não. No Inverno o melhor que se pode fazer para aquecer é trabalhar. Ok, quase o melhor hehehe (maroto eu)
Assim, respondendo rápido à questão inicial: ambos os dois. Claro!
Não esquecendo ainda a Primavera e o Outono, tão caídos em desuso nos últimos tempos...

E para se aproveitar alguma coisa deste post, deixo uma frase que vi por aí algures na net, de um autor desconhecido: "everything will be okay in the end. if it's not okay, it's not the end"