Historia
Porto Brandão
Um ciclone no Porto Brandão "inicio séculoXX"levou a água do Tejo até à capela. Hoje, desse local até à praia existem inúmeros edifícios e restaurantes.
Encaixado num vale e relativamente longe de outras localidades, Porto Brandão esteve sempre muito dependente da relação com o rio. A meio do século XIX havia mais de dois mil barcos — desde os mais pequenos botes às maiores fragatas, que podiam transportar muitas toneladas de carga — em Lisboa e Almada. Foi nesses anos que entrou em funcionamento o primeiro barco a vapor do rio Tejo, que originou uma pequena revolução no transporte de passageiros e mercadorias. Ainda assim, e apesar de terem aparecido inúmeras empresas a operar barcos a vapor e depois a motor, os barcos mais tradicionais resistiram sempre.
Antes de a Ponte 25 de Abril ser sonhada, desenhada e construída, o Tejo era uma via rápida em permanente engarrafamento. O rio é navegado desde tempos imemoriais e, até meados dos anos 70, ainda por lá se encontravam centenas de embarcações aperfeiçoadas através dos séculos: os varinos, os cangueiros, as fragatas, os botes, as faluas, as canoas, os catraios, os cacilheiros.
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