O Monumento aos "Perseguidos" localizado na Praça MFA em Almada, um símbolo de testemunho de vida, em homenagem a todos aqueles que foram perseguidos pelo regime fascista
"O monumento Os Perseguidos e uma nova organização simbólica da cidade.
Tinham passado três anos sobre a Revolução, e no primeiro ano de mandato de José Martins Vieira na Presidência da Câmara de Almada, após as primeiras eleições livres para o Poder Local em 1976, o Jornal de Almada, na sua edição de Novembro de 1977, noticiava que o Município manifestara publicamente a vontade de erigir uma nova estátua para Almada.
Foi o vereador da Cultura, o jovem Francisco Simões, que acabara de concluir o curso de Escultura na Academia de Música e Belas Artes da Madeira e que naturalmente se terá cruzado com o professor escultor Pedro Anjos Teixeira naquela instituição, confrontou-se com a existência de uma sua escultura denominada ‘Os Perseguidos’, de 1969. Esta terá sido concebida por Anjos Teixeira como ‘obra protesto’ em solidariedade para com os homens e mulheres do povo e com os intelectuais antifascistas perseguidos pela ditadura. Respondendo na perfeição ao sentimento da viva homenagem dos almadenses a todos os antifascistas locais"
No concelho de Almada, muitos foram os perseguidos por motivos de natureza política e social.
Tinham passado três anos sobre a Revolução, e no primeiro ano de mandato de José Martins Vieira na Presidência da Câmara de Almada, após as primeiras eleições livres para o Poder Local em 1976, o Jornal de Almada, na sua edição de Novembro de 1977, noticiava que o Município manifestara publicamente a vontade de erigir uma nova estátua para Almada.
Foi o vereador da Cultura, o jovem Francisco Simões, que acabara de concluir o curso de Escultura na Academia de Música e Belas Artes da Madeira e que naturalmente se terá cruzado com o professor escultor Pedro Anjos Teixeira naquela instituição, confrontou-se com a existência de uma sua escultura denominada ‘Os Perseguidos’, de 1969. Esta terá sido concebida por Anjos Teixeira como ‘obra protesto’ em solidariedade para com os homens e mulheres do povo e com os intelectuais antifascistas perseguidos pela ditadura. Respondendo na perfeição ao sentimento da viva homenagem dos almadenses a todos os antifascistas locais"
No concelho de Almada, muitos foram os perseguidos por motivos de natureza política e social.
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