quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Parque das Merendas...Convento dos Capuchos

É um dos muitos lugares de visita para quem vem a Margem Sul,e não pode deixar de visitar o jardim do convento dos Capuchos.



Este miradouro situa-se na estrada que outrora ligava a Costa de Caparica a Vila Nova de Caparica, via Capuchos.

Esta estrada era conhecida por Rampa dos Capuchos e foi palco durante diversos anos de uma prova de automobilismo que fazia parte do Campeonato Nacional de Rampas.

Também por essa estrada seguiam os peregrinos que por terra se dirigiam ao Cabo Espichel integrados nos Círios da Margem Sul à Senhora do Cabo.

Dirigiam-se, então, à Boca do Grilo, atravessavam matas e pinhais, chegando ao Cabo com passagem pela Herdade da Apostiça.

Trata-se de um belo miradouro, um ponto de repouso e momento de apreciar a paisagem.

Cacilhas numa perspectiva mais recente:

Cacilhas tem uma importante interface de transportes públicos os cacilheiros da Transtejo, os autocarros dos TST e o metro-ligeiro  MST.

         Foto

Esta zona ribeirinha na margem sul do Tejo oferece uma das mais belas vistas de Lisboa e vários restaurantes conhecidos pelo seu peixe fresco. A viagem é feita num cacilheiro, um navio de casco único que faz o transporte público entre as duas margens do rio. Logo ao chegar a Cacilhas, sente-se muitas vezes o cheiro de peixe a assar, convidando a uma pausa para uma refeição antes de uma visita ao monumento ao Cristo-Rei.

Só na Rua Cândido dos Reis, hoje uma rua pedonal, encontram-se cerca de 20 restaurantes, a maioria de cozinha tradicional portuguesa. 
Nesta rua pode-se visitar a Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, construída em 1759 com belos painéis de azulejos e talha dourada. Ao atravessar a rua vê-se a Fragata D. Fernando II e Glória, uma embarcação do século XIX que pode ser visitada todos os dias menos à segunda-feira (entrada livre no primeiro domingo de cada mês).       

sábado, 22 de agosto de 2020

A Moderna Almada Velha
Miradouro Jardim do Castelo_Vista
Neste percurso sugerimos-lhe que cirande pelas ruas estreitas de Almada Velha e que acabe o passeio a olhar o Tejo. Um percurso que permite conhecer a «nova» Almada Velha, resultado de um processo de recuperação do centro histórico desenvolvido pela autarquia.

Comece pelo Largo dos Bombeiros, assim denominado porque aqui esteve instalado o quartel dos Bombeiros de Almada. Ao lado destaca-se o edifício dos Paços do Concelho, com a sua torre altaneira e o escudo de D. Maria II (1777-1799).

A República chegou mais cedo
Em frente a este edifício, reconstrua a Implantação da República, que aqui aconteceu um dia mais cedo. A 4 de Outubro de 1910, um grupo de republicanos organizou uma marcha de operários com cerca de 8000 pessoas.
Jardim do Castelo_Coreto
A manifestação passou pelos Centros Republicanos Elias Garcia e Capitão Leitão, de onde se trouxe a bandeira desta causa, hasteada aos ventos da margem sul, nos Paços do Concelho.

Almada e o terramotoSiga pela Rua da Judiaria e pare junto da porta número 2A. A trave desta entrada passa para além da largura da porta por uma razão simples: depois do terramoto de 1755 esta zona da cidade foi lentamente reconstruída com materiais dos escombros. Por isso é frequente encontrar peças como esta, claramente pertencentes a uma outra edificação.
Igreja de Santiago_Fachada
Ao fundo da rua encontra três ciprestes e uma escada, do lado direito. Lá no topo, na Rua do Registo Civil, vire à esquerda e encontre a Igreja de Santiago. Presume-se que seja a mais antiga do concelho, anterior ao templo consagrado a Santa Maria do Castelo, desaparecida após o terramoto. Escavações do Centro de Arqueologia de Almada revelaram sepulturas datáveis desde o séc. XII, que comprovam a existência deste templo já nessa data.

Agora entre no jardim do Castelo, circunde o coreto, deite o olho aos canteiros floridos e recoste-se nos bancos ondulantes imitando o balanço do Tejo, ali já em baixo. Encante-se pela panorâmica que se vista a partir desta zona de Almada, encavalitada no alto desta arriba.

A posição estratégica deste local fez com que o povo árabe tivesse erguido uma fortaleza (séc. XII), um espaço hoje ocupado pela fortaleza da GNR, encostada a este jardim.
Elevador Boca do Vento_Topo
Num enleio como Tejo
Mas deixe as alturas e venha conhecer o Jardim do Rio, descendo através do moderno Elevador da Boca do Vento, do lado esquerdo deste miradouro.

Já cá em baixo, aproxime-se dos gigantescos torrões que se deslocaram da encosta e que se preservaram para dar a conhecer a constituição da arriba, feita de fósseis e outros sedimentos do rio e do mar.

Percorra os caminhos estreitos que cortejam o rio, sente-se nos bancos de madeira, enfrentando a capital, ou ceda ao apelo da informalidade da relva. O importante é que fique mais um pouco para lhe contarmos a história da água.
Jardim do Rio_Vista Ponte
A história da água
Na Fonte da Pipa, que encontra mais à frente, na direcção do mar, abasteceram-se as embarcações que dos Descobrimentos. Em troca da água deixavam notícias frescas do outro lado do mundo.
Já no séc. XVIII, formavam-se filas de aguadeiros e mulheres de bilha na cabeça à espera da sua vez. A água seguia em barris no dorso de burros até ao cimo da urbe.
De volta ao tempo actual, fique com mais uma sugestão: visite o núcleo naval do Museu Municipal, onde se conta a história da ligação secular desta área ribeirinha ao rio e ao mar. 
No fim deste percurso, leve na memória a mansidão do vento na pele, o cheiro do rio, o afago do sol a os dias. Não há preço que pague a calma que aqui se vive e que se acumula no fundo da alma.

(Creditos-CMA)

sábado, 8 de agosto de 2020

2 milhões de pessoas na Índia se reúnem para plantar 20 milhões de árvores

No estado indiano de Uttar Pradesh, há espaço suficiente para o crescimento das árvores – e espaço suficiente para 2 milhões de residentes plantarem caminhões de árvores enquanto se distanciam socialmente.

         

Embora o vírus tenha se espalhado rapidamente por todo o país, sua ameaça não foi suficiente para dissuadir o governo do estado indiano mais populoso de conduzir uma campanha de plantio em massa de árvores ao longo das margens do rio Ganges como parte de sua promessa de proteger um terceiro da nação sob cobertura de árvores até 2030.

O plantio foi realizado na semana passada por voluntários, funcionários sem fins lucrativos, funcionários do governo e até parlamentares, que mantiveram distância um do outro e usavam máscaras para impedir a possível propagação do coronavírus.

“Estamos comprometidos em aumentar a cobertura florestal de Uttar Pradesh para mais de 15% da área total nos próximos cinco anos”, disse o ministro-chefe do estado, Yogi Adityanath, na foto acima durante a cerimônia de inauguração da campanha.

“Na campanha, mais de 20 milhões de árvores serão plantadas nas margens do rio Ganges, o que ajudará a manter limpo esse poderoso rio.”

Muitas nações têm como meta 2030 o prazo para várias metas relacionadas à sustentabilidade, para coincidir com as 18 Metas de Desenvolvimento Sustentável da ONU, projetadas para incentivar as nações a resolver os maiores problemas do mundo, como pobreza, fome, poluição, acesso à água potável, acesso à educação , e mais.

Os plantios em massa de árvores foram lançados como um método fácil e barato de extrair carbono da atmosfera, com centenas de milhões de árvores sendo plantadas em países ao redor do mundo, incluindo China , Paquistão , Índia, Madagascar e as nações do Sahel , especialmente Etiópia e Senegal .

A sobrevivência de todas as árvores durante essas operações de plantio em massa não é garantida, é claro, mas em comparação à mudança na infraestrutura de energia e transporte, o plantio de árvores é fácil, barato e útil na regeneração de terras anteriormente degradadas de volta a ecossistemas saudáveis ​​e funcionais.