Consumo de peixe e carne é a principal causa da grande Pegada Ecológica do concelho de Almada
Projecto liderado pela associação ambientalista ZERO, pioneiro a nível mundial, calcula pela primeira vez a Pegada Ecológica e a Biocapacidade à escala do concelho. Começou por Almada... e vai propor novo sistema de financiamento dos municípios baseado no desempenho ambiental
A alimentação representa a maior componente da Pegada Ecológica dos 170 mil residentes do concelho de Almada, com um peso de 28%, seguida dos transportes, com 21%, revelam os resultados do projecto “Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses” E a principal responsável pela elevada pegada da alimentação é o consumo de peixe (26%) e de carne (23%).
Os dados utilizados são de 2016 e revelam que a Pegada Ecológica de Almada correspondeu a 4,08 hectares globais por habitante, sendo 4% acima da média nacional e 3% abaixo da média da Área Metropolitana de Lisboa. Quanto à Biocapacidade do município, é de 0,24 hectares globais por habitante, isto é, 81% abaixo da média nacional.
Os resultados do projeto “Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses” para Almada foram apresentados (a 10 Outubro 2018) na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa no Monte da Caparica (concelho de Almada), com a participação de Mathis Wackernagel, fundador e diretor da Global Footprint Network (GFN)
Ps:"Se toda a população mundial tivesse o nível de consumo de recursos naturais do município de Almada, seriam necessários 2,4 planetas para tornar esse consumo sustentável"
Por: "Virgílio Azevedo"Jornalista
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