O Pelourinho de Almada esteve em frente deste edifício desde uma data desconhecida até ser destruído em 1868, após o que as duas peças restantes estão guardadas no Convento dos Capuchos, na Caparica.
Almada, Camara Municipal, ed. Paulo Emílio Guedes & Saraiva, 11, década de 1900.
Imagem: Delacampe
Imagem: Delacampe
Elevação da sede do município a cidade em 21/06/1973
Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário da República, III Série de 30/12/1985 Armas
Escudo de azul, com um castelo de ouro aberto e iluminado de vermelho, tendo a torre central carregada por uma cruz de Santiago, de vermelho, e as laterais carregadas, cada uma por um escudete de azul em ponta, besantado de prata. O castelo assente num monte de penhascos de negro, realçados de prata e de verde, cortado por três faixetas ondadas, duas de prata e uma de azul. Coroa mural de cinco torres de prata. Listel branco com os dizeres : " CIDADE DE ALMADA
Bandeira - Gironada de azul e amarelo, cordões e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
Bandeira para hastear em edifícios (2x3)
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Estandarte para cerimónias e cortejos (1x1
Anterior Ordenação heráldica do brasão e bandeira
Publicada no Diário do Governo, I Série de 25/05/1936
Armas - Escudo de azul, com um castelo de ouro aberto e iluminado de vermelho, tendo a torre central carregada por uma cruz de Santiago de vermelho e as laterais carregadas cada uma por uma quina de Portugal antigo. O castelo assente num monte de penhascos de negro realçado de prata e de verde, cortado por três faixas onduladas, duas de prata e uma de azul. Coroa mural de quatro torres de prata. Listel branco com os dizeres : " VILA DE ALMADA "
PAÇOS DO CONCELHO
Pelourinho de Almada
Detalhes da DGPC
"Em 9-07-2014 foi solicitada à CM de Almada informação sobre a eventual intenção de reconstruir o pelourinho no seu primitivo local, de forma a respeitar o previsto no art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 23 122, de 11-10-1933, ou se os dois fragmentos irão continuar musealizados, caso em que se ponderará a sua desclassificação
Em 28-05-2014 a CM de Almada informou que os dois fragmentos localizados do Pelourinho de Almada a parte superior - uma bola torsa - e a coluna, em brecha da Arrábida) se encontram em depósito nos Serviços de Arqueologia da Divisão de Museus e património Municipal
Em 8-12-2008 foi solicitada à CM de Almada informação sobre a localização dos fragmentos existentes
Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933
Almada possui uma longa e atribulada história. Conquistada por D. Afonso Henriques em 1147, juntamente com Lisboa e com Palmela, a cidade viveu sempre uma relação de extrema proximidade com a capital, facto bem testemunhado pelo primeiro documento de foral passado por Afonso Henriques, em 1170, à comunidade de mouros forros (posteriormente confirmado por D. Afonso II em Dezembro de 1217). Em 1190, D. Sancho I doou-a aos cavaleiros da Ordem de Santiago, principais detentores das zonas a Sul do Tejo actualmente inseridas na Península de Setúbal. Data dessa altura o seu foral, destinado a organizar minimamente a vida social e económica da região. Nos séculos seguintes, Almada prosperou a ponto de D. Dinis a desafectar aos espatários, por troca com as vilas de Almodôvar, Ourique e Aljezur, e integrá-la na coroa, facto que ocorreu em 1297.
O pelourinho da vila não teve origem na Baixa Idade Média, mas sim nos princípios do século XVI, altura em que todo o país foi objecto de um amplo movimento de reforma concelhia. A 1 de Junho de 1513, D. Manuel passou foral novo à vila, renovando, desta forma, o estatuto concelhio da localidade.
Subsistem muitas dúvidas a respeito da localização exacta desse pelourinho quinhentista. De acordo com um documento referido por Raúl Pereira de Sousa, ele situava-se nas traseiras da Igreja de Santiago, junto ao local onde, pelo século XV, se reunia habitualmente a vereação municipal (SILVA, 1999, p.30). Terá sido esta a zona escolhida pelo poder quinhentista para implantar o pelourinho, correspondendo, no fundo, à secção urbana nova e em expansão ainda por essa altura.
Durante séculos, este monumento foi o mais importante símbolo do estatuto concelhio de Almada, chegando a transitar, em época desconhecida, para a frente dos Paços do Concelho. Todavia, a sua história teve um quase-final trágico. Destruído em 1868, dele apenas se conservam duas peças, actualmente em depósito no convento de Santo António dos Capuchos, da Caparica. Uma delas foi resgatada dos alicerces do coreto do Jardim do Castelo, o que prova que, após a sua destruição, ele foi segmentado e aproveitado para outras edificações (IDEM, p.30).
Estes fragmentos, que pertenceram ao fuste e ao remate, não permitem uma reconstituição fidedigna, mas possibilitam uma aproximação histórico-artística de alguma importância. O material utilizado foi a brecha da Arrábida, uma das pedras mais sistematicamente aproveitadas na região. O segmento de fuste é torso e não apresenta qualquer decoração, ao contrário das realizações mais esteticamente cuidadas do reinado de D. Manuel. Quanto à parte remanescente do remate, possuímos uma parcela igualmente torsa, de secção tronco-cónica (MALAFAIA, 1997, p.449), desconhecendo-se se existia capitel ou outra forma de coroamento."
Distrito: Setúbal
"Em 9-07-2014 foi solicitada à CM de Almada informação sobre a eventual intenção de reconstruir o pelourinho no seu primitivo local, de forma a respeitar o previsto no art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 23 122, de 11-10-1933, ou se os dois fragmentos irão continuar musealizados, caso em que se ponderará a sua desclassificação
Em 28-05-2014 a CM de Almada informou que os dois fragmentos localizados do Pelourinho de Almada a parte superior - uma bola torsa - e a coluna, em brecha da Arrábida) se encontram em depósito nos Serviços de Arqueologia da Divisão de Museus e património Municipal
Em 8-12-2008 foi solicitada à CM de Almada informação sobre a localização dos fragmentos existentes
Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933
Almada possui uma longa e atribulada história. Conquistada por D. Afonso Henriques em 1147, juntamente com Lisboa e com Palmela, a cidade viveu sempre uma relação de extrema proximidade com a capital, facto bem testemunhado pelo primeiro documento de foral passado por Afonso Henriques, em 1170, à comunidade de mouros forros (posteriormente confirmado por D. Afonso II em Dezembro de 1217). Em 1190, D. Sancho I doou-a aos cavaleiros da Ordem de Santiago, principais detentores das zonas a Sul do Tejo actualmente inseridas na Península de Setúbal. Data dessa altura o seu foral, destinado a organizar minimamente a vida social e económica da região. Nos séculos seguintes, Almada prosperou a ponto de D. Dinis a desafectar aos espatários, por troca com as vilas de Almodôvar, Ourique e Aljezur, e integrá-la na coroa, facto que ocorreu em 1297.
O pelourinho da vila não teve origem na Baixa Idade Média, mas sim nos princípios do século XVI, altura em que todo o país foi objecto de um amplo movimento de reforma concelhia. A 1 de Junho de 1513, D. Manuel passou foral novo à vila, renovando, desta forma, o estatuto concelhio da localidade.
Subsistem muitas dúvidas a respeito da localização exacta desse pelourinho quinhentista. De acordo com um documento referido por Raúl Pereira de Sousa, ele situava-se nas traseiras da Igreja de Santiago, junto ao local onde, pelo século XV, se reunia habitualmente a vereação municipal (SILVA, 1999, p.30). Terá sido esta a zona escolhida pelo poder quinhentista para implantar o pelourinho, correspondendo, no fundo, à secção urbana nova e em expansão ainda por essa altura.
Durante séculos, este monumento foi o mais importante símbolo do estatuto concelhio de Almada, chegando a transitar, em época desconhecida, para a frente dos Paços do Concelho. Todavia, a sua história teve um quase-final trágico. Destruído em 1868, dele apenas se conservam duas peças, actualmente em depósito no convento de Santo António dos Capuchos, da Caparica. Uma delas foi resgatada dos alicerces do coreto do Jardim do Castelo, o que prova que, após a sua destruição, ele foi segmentado e aproveitado para outras edificações (IDEM, p.30).
Estes fragmentos, que pertenceram ao fuste e ao remate, não permitem uma reconstituição fidedigna, mas possibilitam uma aproximação histórico-artística de alguma importância. O material utilizado foi a brecha da Arrábida, uma das pedras mais sistematicamente aproveitadas na região. O segmento de fuste é torso e não apresenta qualquer decoração, ao contrário das realizações mais esteticamente cuidadas do reinado de D. Manuel. Quanto à parte remanescente do remate, possuímos uma parcela igualmente torsa, de secção tronco-cónica (MALAFAIA, 1997, p.449), desconhecendo-se se existia capitel ou outra forma de coroamento."
Distrito: Setúbal
Concelho: Almada
Tipo de Património
Património Material
Classificação
Imóvel de Interesse Público
Proteção Jurídica
Decreto nº 23 122, DG 231, de 11-10-1933
Identificação Patrimonial
Monumento/Edifício
Tipologia original
Arquitectura Civil - Mobiliário
Valor patrimonial
Valor histórico
Áreas Artísticas
Cantaria
Descrição
Apenas restam alguns fragmentos, parte do fuste encontra-se no Convento dos Capuchos.
Estado de Conservação
Morada
Convento dos Capuchos - Rç Lourenço Pires de Távora, 42, Monte de Caparica
2825
COSTA DE CAPARICA
Bibliografia
LOPES, Flávio (coord.), Património Classificado - Arquitectónico e Arqueológico - inventário, vol. II, Lisboa, IPPAR, 1993.
Data de atualização
11/05/2009
Foi tudo o que consegui saber sobre o PELOURINHO de ALMADA.
(Não conheço fotos)
Foi tudo o que consegui saber sobre o PELOURINHO de ALMADA.
(Não conheço fotos)
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