sexta-feira, 30 de junho de 2017

Fernando Pessoa

Era 13 de Junho de 1888 quando Portugal ganhou um de seus filhos mais ilustres. Nascia em Lisboa Fernando Pessoa, o poeta da insatisfação humana, que duvidava da própria realidade e que achava a existência algo absurdo. Ao rever parte de sua obra para essa homenagem, lembrei-me do quanto ler suas poesias me deixava... inquieto.
                            
Os textos de Fernando Pessoa têm esse poder: levam-nos a questionar o que sentimos e pensamos. É como viver em uma realidade irreal. Tudo parece ser tão genuíno, tão verdadeiro, que parece fingimento. Que me desculpe Shakespeare, mas é lendo a obra do poeta português que a máxima “ser ou não ser, eis a questão” parece ganhar mais sentido.
Fernando Pessoa lia o mundo exterior pelas páginas de sua ecologia interior. Falava de natureza com uma simplicidade sincera, sem rodeios. Em suas palavras, renovava os mitos que criava para si e aqueles que eram do mundo. Para ele, a vida é o presente, e os instantes são tantos que o fizeram perder a própria identidade. “Não sei quantas almas tenho. Cada momento, mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi, nem me achei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê. Quem sente, não é quem é”, disse ele em um dos seus poemas mais famosos.
                                                   Fernando Pessoa:
Pessoa é universal, irônico, sincero e, assim, inventou a própria arte. Escreveu seu primeiro poema aos 14 anos e sua personalidade não cabia em si. Por isso, criou heterônimos com biografias próprias – como Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, mostrando as suas diferentes formas de ser e estar no mundo. E conseguia transformá-las em versos.
Um ano antes de sua morte (faleceu vítima de cirrose hepática aos 47 anos, em 1935), o “poeta fingidor” entregou-se novamente a escrever quadras populares, em que resgatava um estilo mais simples de ver as coisas. Em sua última linha escrita, afirmou não saber o que o amanhã traria. Uma pena não ter sobrevivido para ver que, pouco tempo mais tarde, o mundo descobriria que a sua verdade também trazia os questionamentos que todos nós carregamos. 

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Ascensor da Bica
O elevador da Bica, inaugurado em 1892, foi o terceiro do seu tipo em Lisboa. É uma das principais atrações turísticas da cidade, a par dos elevadores de Santa Justa, da Glória e do Lavra. É composto por duas carruagens, cada uma com três compartimentos desnivelados e de acesso independente, com capacidade para transportar 23 passageiros (nove sentados).


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Projetado pelo engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard, funcionava inicialmente pelo efeito do contrapeso de água, mas passou a funcionar a vapor em 1896 e foi eletrificado em 1914. Foi classificado Monumento Nacional em 2002.
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O elevador da Bica distingue-se dos seus congéneres pela maior proximidade ao rio Tejo e pelos atributos cénicos da zona onde se localiza. O seu trajeto de 70 metros começa num prédio setecentista próximo do Cais Sodré (na rua de São Paulo), para enfrentar uma íngreme encosta até ao largo do Calhariz, à entrada do Bairro Alto. A viagem proporciona uma vista ímpar sobre o rio, ao mesmo tempo que atravessa um bairro de caraterísticas populares e tipicamente alfacinhas. O ascensor da Bica funciona todos os dias da semana, das 7h00 até às 21h00. Aos domingos e dias feriados, só começa a operar às 9h00.
Percurso: Rua de São Paulo (Rua Duarte Belo) - Largo de Calhariz.
Horário de Funcionamento:
2ª feira a sábado: 7:00 - 21:00 horas
domingo e feriado: 9:00 - 21:00 horas

domingo, 25 de junho de 2017

A única revolução digna de tal nome seria a revolução da Paz, por José Saramago

Homem novo
Culturalmente, é mais fácil mobilizar os homens para a guerra que para a paz. Ao longo da história, a Humanidade sempre foi levada a considerar a guerra como o meio mais eficaz de resolução de conflitos, e sempre os que governaram se serviram dos breves intervalos de paz para a preparação das guerras futuras.
Mas foi sempre em nome da paz que todas as guerras foram declaradas. É sempre para que amanhã vivam pacificamente os filhos que hoje são sacrificados os pais…
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Isto se diz, isto se escreve, isto se faz acreditar, por saber-se que o homem, ainda que historicamente educado para a guerra, transporta no seu espírito um permanente anseio de paz. Daí que ela seja usada muitas vezes como meio de chantagem moral por aqueles que querem a guerra: ninguém ousaria confessar que faz a guerra pela guerra, jura-se, sim, que se faz a guerra pela paz.
Por isso todos os dias e em todas as partes do mundo continua a ser possível partirem homens para a guerra, continua a ser possível ir ela destruí-los nas suas próprias casas.
Falei de cultura. Porventura serei mais claro se falar de revolução cultural, embora saibamos que se trata de uma expressão desgastada, muitas vezes perdida em projectos que a desnaturaram, consumida em contradições, extraviada em aventuras que acabaram por servir interesses que lhe eram radicalmente contrários.
No entanto, essas agitações nem sempre foram vãs. Abriram-se espaços, alargaram-se horizontes, ainda que me pareça que já é mais do que tempo de com- preender e proclamar que a única revolução realmente digna de tal nome seria a revolução da paz, aquela que transformaria o homem treinado para a guerra em homem educado para a paz porque pela paz haveria sido educado. Essa, sim, seria a grande revolução mental, e portanto cultural, da Humanidade. Esse seria, finalmente, o tão falado homem novo.
in O Caderno, 7 de Maio de 2009
                                                         
                                 
                                Hoje recordo   
                                Mário Viegas O actor inquieto
Foi um homem de extremos, a quem as coisas sérias davam vontade de rir.
Mas o teatro não era uma brincadeira. Levou a vida toda no palco, como actor e encenador.
"Dava-nos isso, o acto sagrado do teatro." Por Francisca Gorjão Henriques
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Actor, encenador, declamador. Excessivo, dramático, obsessivo. Mário Viegas foi uma das figuras mais carismáticas do teatro português do século XX. Há dez anos, no dia das mentiras, pregava a sua última partida, partindo. Morreu com sida, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa. "Quem disse que não há pessoas insubstituíveis?"
A dedicação à palavra não foi um acaso - ao longo dos seus 47 anos de vida, Mário Viegas actuou, encenou, traduziu peças, escreveu crónicas, declamou poesia, gravou discos, fez cinema, teve programas de televisão e de rádio. E começou cedo. Espantou a própria família quando, com quatro anos, leu em voz alta uma placa a dizer "café, restaurante": ninguém sabia que ele já lia. O pai queria-o farmacêutico, como era tradição da família. Mas o teatro era a sua vida e a sua morte, diria mais tarde.
Foi sempre actor, mesmo quando declamava. Passou a vida no palco. Desde o teatro amador, que iniciou em Santarém (onde nasceu e viveu até ir para Lisboa, aos 17 anos), até se profissionalizar, em 1968, no Teatro Experimental de Cascais; foi um dos fundadores da Barraca, do Novo Grupo-Teatro Aberto e da Companhia Teatral do Chiado (CTC).
Pode não ter criado escola, por ter um estilo muito próprio e talvez irrepetível. Mas marcou o teatro em Portugal, principalmente como actor, diz ao PÚBLICO o encenador João Lourenço. "Tinha a capacidade de ser sempre bom e às vezes genial." "Nas personagens que criava, havia sempre uma inquietação interior muito grande. Era essa inquietação que o tornava extraordinário e às vezes também vulnerável."
João Lourenço, que "talvez tenha sido a pessoa que mais o dirigiu", ainda dá por si a pensar em Viegas para certos papéis. Diz sem hesitações que um dos trabalhos mais notáveis foi O Suicidário, de Nicolai Erdman, apresentado em 1983. O próprio Viegas escolheu outro: Baal, de Bertolt Brecht, também encenado por Lourenço, três anos antes: "As pessoas disseram que eu estava muito preso, reprimido, frio... Afinal foi o meu melhor trabalho de sempre!".
"Provou que era excepcional em teatro e em cinema", comenta o encenador Helder Costa. E isso só era possível por ser "muito culto, com uma visão aberta e livre", e obsessivamente trabalhador. "Aquele ar boémio e anárquico era falso em relação ao que se chama trabalho. Trabalhava muito."
Improvisava até chegar ao texto, rasgando o guião à medida que o ia decorando. Não gostava de trabalhar com papéis na mão e detestava pontos. Usava o método do Actor"s Studio: estudava primeiro a personagem, construía-a por dentro.
O processo requeria esforço e dedicação. Como no caso de D. João VI, apresentado na Barraca, em 1979: "Uma personagem que exigia não ser tratada a traço grosso" e onde foram estudados os limites do uso da caricatura e do ridículo, afirma Helder Costa, que dirigiu a peça. Sobre ela, Viegas escreveu: "Eu gosto de trabalhar à base da emoção e, portanto, só indo à nossa experiência, à memória da própria vida e da nossa história, é que podemos encontrar coisas que nos emocionem".
Mário Viegas "passava a credibilidade do seu jogo teatral, quer fosse cómico, ou dramático", resume Helder Costa.
A actriz Manuela de Freitas ressalva: "Como actor, às vezes era menos rigoroso e ia atrás de uma facilidade. Comparo-o com a Laura Alves: por um lado, tinha uma consciência do sagrado que era o teatro; por outro, ia pelo que o público gostava".

"Era energia atómica"
Transformava as suas personagens em composições humanas. E transforma-se a si próprio numa personagem. Quem o conheceu, sabe que era um homem de extremos. "Cada coisa que ele fazia, fazia-o absolutamente. Era absolutamente carinhoso e amoroso, e absolutamente sinistro", diz Manuela de Freitas. "Era energia atómica: tanto dá para Hiroxima, como para curar doenças. Tanto dá para o bem, como para a destruição."
A actriz, que entrou, entre outros, em Deus os Fez, Deus os Juntou (1988), a partir de textos de Tchekov, fala da sua encenação como uma "mistura extraordinária entre a cedência ao gosto do público e um rigor total". "Ele podia fazer o que quisesse, tinha o leque todo. Ia ao fundo do que era o teatro. Dava-nos isso, o acto sagrado do teatro."
A distância entre público e palco era curta. Especialmente nas suas peças a solo Mário Gin Tónico (1986), Mário Gin Tónico Volta a Atacar (1991), Totó (1992) e Europa não! Portugal Nunca! (1994/95) - em que, em jeito de conferência de imprensa de "pré-pré-candidatura" à Presidência da República, os espectadores eram chamados a intervir. Tal como nos poemas que escolhia para declamar (ver texto ao lado), também aqui era óbvia a preocupação cívica por trás da crítica social.
Foi Kilas, o Mau da Fita (realizado por José Fonseca e Costa, 1981). Mas, "se houvesse que escolher" o seu filme preferido, seria O Rei das Berlengas (1975/76), de Artur Semedo, sobre o qual escrevia no Expresso o crítico Jorge Leitão Ramos, poucos dias depois da morte de Viegas. "Aí encontramos aquilo que se poderia chamar um actor em estado bruto, sem lapidação, indirigido. O cómico do esgar facial e da truculência, do excesso turbulento e sem margens, autocomplacente, capaz de provocar a gargalhada de primeiro grau e mal se podendo saber se distingue entre o devido e o mau gosto. Mas também se encontra o actor capaz de fazer fundir o estado de riso e o patético - numa linha que muito poucos são capazes de pisar -, juntando o humor e o aperto no coração..."


segunda-feira, 19 de junho de 2017

SOCIEDADE FILARMÒNICA  INCRÍVEL ALMADENSE  

Muitas vezes as colectividades são apelidadas de «universidades do povo». Mas estas são quase sempre mais do que isso. São verdadeiras «escolas» de civismo e de companheirismo, graças ao seu sentido colectivo, sempre presente, onde tudo parece ser possível graças à força e à vontade dos homens
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                                       «ANTÓNIO HENRIQUES»
 
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O subtítulo dá ideia concreta do âmbito do livro. De facto «O associativista e historiador de Almada e das suas colectividades» é o resumo da ligação de António Henriques (1915-1992) à Incrível Almadense (fundada em 1848) na qual foi de tudo um pouco: filarmónico, dirigente, actor, ponto, comissionista, dramaturgo, editor de Boletins, organizador de festas, colector de donativos – muitas foram as suas actividades dentro da Incrível Almadense. Foi também um infatigável colecionador de memórias, bateu a muitas portas, procurando objectos e recordações sobre as colectividades de Almada, em especial da Incrível Almadense mas não só. Ainda se encontram inéditos dois trabalhos seus: «a biografia do Maestro Leonel Duarte Ferreira e a História da Associação de Socorros Mútuos 1º de Dezembro; o primeiro de 1971 e o segundo de 1983». António Henriques aderiu em 1946 ao MUD com (entre outros) José Carlos Pinto Gonçalves, Henrique Barbeitos, Felizardo Artur, Mário Fernandes, Domingos Miguel, Firmino da Silva, José Alaíz, Romeu Correia, Raimundo José Moreira, Mário Augusto, Fernando Gil, Anselmo Baptista Lopes Júnior e José Baptista Oliveira. No ano de 1948, ano do centenário, esteve na origem da reconciliação da «sua» Incrível com a Academia Almadense, fundada em 1895 a partir de uma ruptura dentro da Incrível Almadense. Como afirmam os autores no início do livro «Muitas vezes as colectividades são apelidadas de «universidades do povo». Mas estas são quase sempre mais do que isso. São verdadeiras «escolas» de civismo e de companheirismo, graças ao seu sentido colectivo, sempre presente, onde tudo parece ser possível graças à força e à vontade dos homens. Isso explicará em parte o porquê de António Henriques ter sido músico, actor dirigente, coleccionador, poeta, publicista, historiador e tudo o mais que lhe pediram, no seio da sua Incrível Almadense.» 
      

sábado, 17 de junho de 2017

 Nova Zelândia

Perdida há 130 anos, poderá ter sido encontrada a oitava maravilha do Mundo

Aquela que é considerada por muitos a “oitava maravilha do mundo”, os Terraços Rosa e Branco da Nova Zelândia, podem encontrar-se uns 15 metros abaixo do nível da terra, cobertos com cinzas vulcânicas.

 
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Investigadores neozelandeses afirmam ter descoberto a localização exacta da mais conhecida maravilha perdida do hemisfério sul, de acordo com um artigo publicado no Journal of the Royal Society of New Zealand.

Os investigadores, Rexx Bunn e Sascha Nolden, basearam as suas concluõsçoes em dados recolhidos no diário de Ferdinand von Hochstetter, um geólogo germano-austríaco que no século XIX tomou notas acerca da localização e aparência dos terraços naturais, antes de em 1886 o monumento natural ter sido aparentemente destruído pela erupção vulcânica do monte Tarawera, perto do lago Rotomahana.
Segundo o cientista, durante mais de 100 anos não foi possível localizar os terraços porque o governo neozelandês da altura nunca se tinha preocupado em cartografá-los, pelo que se desconheciam a sua latitude e longitude.
Os Terraços Rosa e Branco estavam situados nas margens do lago Rotomahana, na ilha Norte, e atraíram muitos turistas durante a segunda metade do século XIX. Eram na realidade extraordinárias cascatas cor-de-rosa.
Rexx Bunn e Sascha Nolden, que receberam várias ofertas para formar uma equipe de investigação e explorar o lago Rotomahana, estão convencidos de que, apesar de se encontrarem por baixo das cinzas de um vulcão desde o século XIX, os terraços podem estar em bom estado.

quinta-feira, 15 de junho de 2017

CULTURA
Aos amantes das artes

A arte inova-se e surpreende-nos,as esculturas modernas são capazes de nos tirar o fôlego, inspirando-nos, sempre.
É interessante notar que em todos os continentes, em diferentes culturas, a arte se mostra uma linguagem universal que nos fala a todos indistintamente, mesmo que sem palavras.
E transmite-nos dor, força, fé, tristeza ou esperança no silêncio e na perenidada da escultura.
O poeta Mihai Eminescu, Roménia 
 esculturas 1


As crianças banhando-se, Cingapura
© linadavidaviciute

Escultura do salmão, Estados Unidos
© Ava Hirschsohn

Cavalo gigante Kelpie, Escócia
© Kit Downey

Os emigrantes, Irlanda
Os emigrantes, Irlanda
A Grande Fome na Irlanda deixou uma grande marca na história do país. Nos poucos anos de fome, a Irlanda perdeu de 20% a 25% de sua população.

Manuel Freire - "Pedra Filosofal" (primeira versão) do disco single ZipZ...

MANUEL FREIRE

PEDRA FILOSOFAL
 

Se houve um centro disseminador dos novos cantautores nacionais nos anos imediatamente anteriores ao 25 de Abril, esse foi o Zip Zip, programa televisivo da RTP Foi neste saudoso programa que o país ouviu, pela primeira vez, o poema de António Gedeão musicado por Manuel Freire. A retórica maniqueísta do "eles não sabem nem sonham" não deixava dúvida para quem era dirigida esta canção: um regime que amordaçava os seus criadores artísticos e um povo triste e pobre que na sua maioria não podia sonhar. 

                   

Esta canção rapidamente ganhou o estatuto de hino à liberdade e o seu estilo foi muitas vezes copiado até à exaustão tendo, nesse mesmo Zip Zip, Raul Solnado criado uma personagem humorística que satirizava a proliferação de cantautores à guitarra que se registava na época.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Harry Styles - Sign of the Times (Tradução)

HOJE

Um pouco de musica

I can not remember the last time I actually wanted to buy and listen to a whole album. Harry's album is such a wonderful surprise. I'm so happy he did what he wanted to do instead of trying to fit into what's "popular". No auto tune. No rubbish "rap", featured, no fake R&B, no swear words or extreme lyrics for attention. Just pure talent and beautifully written music. I'm reminded of artist like John Bon Jovi & Bowie ....

                    


Não consigo me lembrar da última vez que eu realmente queria comprar e ouvir um álbum inteiro. O álbum de Harry é uma surpresa maravilhosa. Estou tão feliz que ele fez o que queria fazer em vez de tentar se encaixar no que é "popular". Não há sintonia automática. Nenhum "rap" de lixo, caracterizado, nenhum R & B falso, sem palavras de brincadeira ou letras extremas de atenção. Apenas talento puro e música lindamente escrita. Lembro-me de um artista como John Bon Jovi & Bowie ....
Acreditamos que ... "é melhor prevenir do que remediar"!
Época balnear: Cuidados a ter para um dia de praia animado. O tempo está quente e apetece estar ao ar livre! Sabe bem passear nas ruas, parques, praias e campos, aproveitando o dia e o bom tempo! Mas, como passar um dia sem preocupações na praia com os teus filhos?
Para umas férias seguras na praia, há algumas regras básicas de segurança que devem ser respeitadas: Foto Frequenta praias vigiadas e respeita as bandeiras. Uma das formas de evitar acidentes passa pela escolha de uma praia vigiada, onde exista o pessoal e material de salvamento necessários para qualquer emergência. Porém, mesmo que a escolha recaia numa praia vigiada, é essencial respeitar as bandeiras de sinalização do estado do mar:
a)Bandeira Verde – Podes tomar banho e nadar com segurança
b)Bandeira Amarela – Podes tomar banho, mas não nadar ou perder pé, toma precauções, está atento às indicações dos nadadores salvadores
c)Bandeira Vermelha – proibido tomar banho ou entrar na água
d) Bandeira Axadrezada – zona temporariamente sem vigilância por parte dos meios de salvamento
Respeita as instruções dos nadadores-salvadores. Os nadadores-salvadores existem exclusivamente para proteger os banhistas. Respeita os seus conselhos, eles conhecem todos os perigos do meio aquático!
Depois das refeições, espera três horas antes de tomar banho. Dependendo da quantidade e do tipo de alimentos ingeridos, o tempo de digestão pode alongar-se, mas raramente é inferior. Durante essas três horas, o sangue flui com grande intensidade para os órgãos encarregues da digestão, fazendo subir a sua temperatura e aumentando o perigo de uma congestão devido ao contacto com a água mais fria.
Evita a ingestão de bebidas alcoólicas pois retardam a digestão. Ao invés, bebe muita água e come apenas fruta.
Não entres de rompante na água, após longos períodos de exposição ao sol. Isto pode provocar um choque térmico e até a morte instantânea. Entra lentamente, para que o corpo se habitue à diferença de temperatura.
Não nades contra a corrente. Estás a desperdiçar forças em vão, pois a corrente das águas tem mais força e vai acabar por vencer.
Evita ir para muito longe da costa. Ao nadar para muito longe as pessoas podem ficar cansadas e ficar sem forças para voltar, correndo assim o risco do músculo prender ou ainda ter uma hipotermia, colocando em risco a vida.
Mantém sempre as crianças sob permanente vigilância e não as deixes brincar na zona de areia molhada nem junto à linha de água.
Divirta-se neste verão!

terça-feira, 13 de junho de 2017

MORREU ALIPIO de FREITAS

"Alípio de Freitas fez da sua vida inquieta um hino permanente de Resistência e de Revolução....

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 Foi padre português, revolucionário brasileiro, cooperante em
Moçambique. Privou com os grandes do mundo em Moscovo e partilhou a sorte dos camponeses no sertão nordestino. Preso, torturado, libertado, voltou a Portugal e foi jornalista da RTP. Morreu hoje, aos 88 anos de idade.

Alípio Cristiano de Freitas nasceu em 1929, em Trás-os-Montes. Ordenado padre em 1952, desde logo quis viver junto das comunidades a quem se dirigia. Instalou-se primeiro junto dos camponeses pobres na Serra de Montesinho.
Foi depois para o Brasil, a convite do arcebispo do Maranhão. Deu aulas na universidade e fundou uma paróquia. Queria ser entendido e recusou dizer missa em latim. Disse-a depois em português, desafiando uma Igreja que ainda tinha por fazer o aggiornamento do Concílio Vaticano II.

Mas a mensagem nada valia sem a acção: Alípio de Freitas empenhou-se em organizar a criação de uma escola e de um posto médico. Envolveu-se na luta política e apoiou a candidatura de Miguel Arraes ao governo do Estado de Pernambuco, numa ampla coligação de comunistas, trabalhistas e social-democratas. Essa ousadia valeu-lhe um primeiro sequestro por um grupo paramilitar e detenção durante mais de um mês à ordem do Exército.

A detenção não o intimidou, antes acresceu a sua determinação. Naturalizou-se brasileiro e, ao lado de Francisco Julião, tornou-se co-fundador das Ligas Camponesas. Organizou a ocupação de latifúndios no que era um sinal precursor do actual Movimento dos Sem Terra.
O dirigente bloquista Alberto Matos, que militou com Alípio na fase final da vida deste, recordou recentemente a indignação que ecoava ainda na voz do amigo, várias décadas depois, sobre os pistoleiros pagos pela oligarquia terratenente para matarem camponeses pobres, que queriam terra para dar de comer aos filhos.

Depois de ter enterrado vários desses pacíficos ocupantes de terras, Alípio cada vez mais se foi decidindo a organizar a auto-defesa do movimento: pistoleiros e mandantes deveriam doravante recear as consequências dos seus crimes. Viria a ser citado anos mais tarde com o apelo: "Trabalhadores, ontem vos ensinei a rezar e hoje aqui estou para ensinar-vos a pegar em armas e lutar".

Com o golpe militar de 1964, o ex-padre partiu para Cuba, onde recebeu instrução de guerrilha. Antes, em 1962, estivera na URSS, para participar no Congresso Mundial da Paz. Aí conheceu o dirigente soviético Nikita Kruchev, o poeta chileno Pablo Neruda e a lendária dirigente espanhola Dolores Ibarruri.
Na clandestinidade, foi dirigente do Partido Revolucionário dos Trabalhadores. Em maio de 1970 foi capturado e sujeito a intensa tortura. Recusou sempre prestar declarações e apenas deve a vida à ampla campanha de solidariedade internacional de que foi alvo. Nessa campanha se inscreve a canção que lhe dedicou Zeca Afonso, no álbum Com as Minhas Tamanquinhas.

Libertado em 1979, após várias intervenções da diplomacia portuguesa, foi viver para Moçambique, e pôs a sua expriência nas Ligas Camponesas ao serviço da reforma agrária no novo país lusófono. Foi alvo de um atentado dos serviços secretos sul-africanos, que, por engano, vitimou um companheiro da mesma cooperativa onde trabalhava.

Regressou a Portugal ainda na década de 1980, tendo trabalhado na RTP até 1994. Foi co-autor de vários programas (“Fim de Semana”, com Mário Zambujal, Carlos Pinto Coelho e José Nuno Martins, “À procura do socialismo”, com Mário Lindolfo). Foi também eleito para a Comissão de Trabalhadores da RTP. A actual CT fez-se representar ao lado de centenas de pessoas, algumas delas trabalhadores da RTP, numa homenagem a Alípio de Freitas, em janeiro de 2017, recordando esse seu mandato precursor.

Embora tivesse perdido completamente a visão nos últimos anos, Alípio de Freitas continuava a ser uma presença constante, sempre guiado pela sua companheira Guadalupe, em movimentos de solidariedade internacional ou de protesto cívico. Ainda há poucos dias, recém-saído de um internamento hospitalar, interveio de forma marcante numa cerimónia realizada no Museu do Aljube.

O velório de Alípio de Freitas tem lugar hoje, terça feira, a partir das 18 horas, na Basílica da Estrela. O funeral realiza-se amanhã, quarta-feira, para o cemitério do Alvito, Alentejo, onde viveu uma parte dos seus últimos anos.
                                       Foto de António Luis.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

 POESIA
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Alberto Caeiro
(Heterónimo de Fernando Pessoa)


             

Quando Vier a Primavera

Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pessoa 

domingo, 11 de junho de 2017

José Mário Branco - Eu vim de Longe

José Mário Branco 

Eu vim de longe/De muito longe/O que eu andei pra aqui chegar.

Iniciou a sua carreira durante o fascismo, tendo sido perseguido e exilado na França. Trabalhou com José Afonso e Sérgio Godinho, entre outros nomes da música portuguesa. Personalidade irascível e resistente de rara coerência trabalhou igualmente no teatro e no cinema.

Músico, compositor, poeta, actor, activista político, cronista, produtor musical, José Mário Branco é um antifascista cuja voz e canções fazem parte do património da Resistência. Um homem permanentemente à procura de si e intransigente na defesa da música portuguesa de qualidade, um artista ao serviço do Povo. Em 1994 foi abordado pela Presidência da República (Mário Soares) para receber a condecoração da Ordem da Liberdade, mas não aceitou.

                 
José Mário Branco no Programa Vozes de Abril da RTP, realizado no Coliseu de Lisboa em 2008, no âmbito das comemorações do 25 de Abril.

sábado, 10 de junho de 2017


Chafariz do Largo José Alaiz em Almada (junto à rua Capitão Leitão)
José Alaiz, 1894-1974 Democrata Almadense que participou no movimento de implantação da República em Almada, tendo integrado activamente o movimento associativo local e fundado o jornal “A Voz de Almada” (quinzenário defensor dos interesses do concelho), cujo primeiro número foi editado a 1 de Janeiro de 1927.

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Parque Eduardo VII - Lisboa

Parque Eduardo VII. Foi baptizado em 1903 em honra de Eduardo VII do Reino Unido, que havia visitado Lisboa no ano anterior para reafirmar a aliança entre os dois países. Até então, era designado Parque da Liberdade . Foto
Ruínas do Convento do Carmo de Lisboa

O Convento do Carmo de Lisboa é um antigo convento da Ordem dos Carmelitas da Antiga Observância que se localiza no Largo do Carmo e foi erguido, sobranceiro ao Rossio (Praça de D. Pedro IV), na colina fronteira à do Castelo de São Jorge, na cidade e Distrito de Lisboa, em Portugal.

O conjunto, que já foi a principal igreja gótica da capital, e que pela sua grandeza e monumentalidade concorria com a própria Sé de Lisboa, ficou em ruínas devido ao terramoto de 1755, não tendo sido reconstruído. Constitui-se em um dos principais testemunhos da catástrofe ainda visíveis na cidade. Actualmente as ruínas abrigam o Museu Arqueológico do Carmo. Foto
Elétricos de Sintra - Distrito de Lisboa

O Elétrico de Sintra (oficialmente Companhia Sintra-Atlântico) é uma ferrovia sazonal de bitola estreita (1000 mm) e tracção eléctrica por trólei que liga, desde 1904, a vila de Sintra à Praia das Maçãs, na costa do centro de Portugal, ao longo de um trajecto de pouco menos de 13 km, com oito paragens — passando por Colares, Mucifal, Galamares, e perto da Praia Grande. O serviço é operado pela Câmara Municipal de Sintra, funcionando tipicamente nos fins de semana da época balnear. Foto

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Pedro Barroso - Viva Quem Canta

António Pedro da Silva Chora Barroso (Artisticamente conhecido por Pedro Barroso )
viva quem canta/que quem canta é quem diz/quem diz o que vai no peito/no peito vai-me um país
 

Recebeu a Medalha de Honra, no passado dia 22 de Maio, Dia do Autor Português e no 92º Aniversário da SPA.

               

Pedro Barroso é licenciado em Educação Física desde 1973, pelo Instituto Nacional de Educação Física e foi Professor no Ensino Secundário durante mais de vinte anos. Veio, mais tarde, a diplomar-se em Psicoterapia Comportamental (1988), tendo trabalhado na área da Saúde Mental e Musicoterapia durante alguns anos. Foi, neste campo, pioneiro no ensino de crianças surdas-mudas, numa escola de ensino especial de Lisboa.
Foi distinguido com o Troféu Karolinka no Festival Menschen und Meer, realizado na RDA, em 1981. Participou, em 1982, no Festival da Canção da Rádio Comercial com Cantar Brejeiro. Em 1983 obteve grande sucesso com Ai Consta. Recebeu o prémio para a melhor canção de 1987 com Menina dos Olhos d?Água. Em 2004 estreou-se na escrita de ficção, com A história maravilhosa do país bimbo (Ed. Calidum).
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cantei no alto de um monte
num tractor ou num celeiro
para vinte ou vinte mil
e das palavras fiz viveiro
p’ra quem canta por cantar
pouco mais se pediria
mas quem canta para sentir
para explicar-se e para ser
pensem só quanto haveria
ainda para dizer

viva quem canta…  

quarta-feira, 7 de junho de 2017

História
Portugal dos Pequenitos, e não Portugal dos Pequeninos  (como é popularmente referido)
Celebra amanhã "8 de Junho" 77 anos 
Situado em Coimbra, o Portugal dos Pequenitos é desde 8 de Junho de 1940, data da sua inauguração, um parque lúdico-pedagógico destinado essencialmente à Criança.
Nascido pela mão e pelo génio de Bissaya Barreto e projectado pelo arquitecto Cassiano Branco, integra desde 1959 o património da Fundação Bissaya Barreto , que tem como patrono este ilustre Professor.
Retrato vivo da Portugalidade e da presença portuguesa no mundo, o Portugal dos Pequenitos é ainda hoje um referencial histórico e pedagógico de muitas gerações.
Para além de ser um espaço de aproximação de culturas e de cruzamento entre povos, o Portugal dos Pequenitos é também uma mostra qualificada da arte escultórica e arquitetónica que, pela miniatura e pela minúcia, ainda hoje encantam crianças, jovens e adultos.
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terça-feira, 6 de junho de 2017

Fausto - O Barco vai de saída

FAUSTO-O Barco Vai de Saida
Carlos Fausto Bordalo Gomes Dias nasceu em 26 de Novembro de 1948, em pleno oceano Atlântico, a bordo de um navio chamado «Pátria» que viajava de Portugal para Angola. Foi nesta antiga colónia portuguesa que passou a infância e adolescência e começou a interessar-se por música.
                

Fausto Bordalo Dias destaca-se ao longo da sua carreira pela sagacidade com que sempre abordou a música. Com base no desenvolvimento e estilização da rítmica tradicional portuguesa, a que sempre juntou uma escrita poética e muito cuidada, o percurso de Fausto é único no universo musical português.O primeiro grupo de que fez parte chamava-se Os Rebeldes e cultivava, naturalmente, a música pop da altura.

Évora
Coroada pela sua imponente catedral, Évora recorta-se sobre uma suave colina no vasto horizonte da planície alentejana, e guarda o seu centro histórico, rodeado de uma vasta cintura de muralhas, uma valiosa herança cultural que a UNESCO classificou de Património da Humanidade. A cidade, onde as ruas estreitas de evocação mourisca contrastam com praças inundadas de luz, assenta sobre dois milénios de história.

Catedral de Évora
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Fundada em 1186 e consagrada em 1204, a Sé Catedral de Évora, dedicada a Santa Maria, é a maior catedral medieval do país, e um incomparável exemplar da arquitectura de transição romano-gótica.
A um primitivo templo construído entre 1186 e os primeiros anos do século XIII, sucedeu-se o grandioso monumento que hoje existe, resultado essencialmente de duas notáveis campanhas da Baixa Idade Média.
Tem planta de estilo românico, com estrutura e decoração góticas, estilo bem visível nas abóbadas e nos arcos ogivais.
O portal é um dos mais impressionantes exemplares góticos portugueses. É ladeado por estátuas dos apóstolos, da autoria de Mestre Pêro, também autor das esculturas do claustro e da capela do fundador, espaço funerário do bispo D. Pedro IV, encomendador destes trabalhos.
É ainda de realçar a Capela de Nossa Senhora da Piedade, ou do Esporão, do século XVI, com portal tardo-manuelino de mármore e retábulo maneirista.
O coro alto, também do século XVI, conserva o cadeiral renascença e um orgão da mesma época e estilo.
De destacar também a torre-lanterna, com corpo de planta octogonal, encimado por janelas góticas e coroado por uma agulha coberta de escamas de pedra.
A Sé inclui um Museu de Arte Sacra com um riquíssimo espólio nos domínios da paramentaria, pintura, escultura e ourivesaria.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Musica
Hoje recordo:
Víctor Lidio Jara Martínez  (Victor Jara) Filho de lavrador, Víctor Jara tocava e cantava num grupo de música folclórica quando conheceu Violeta Parra, na segunda metade dos anos 1950, e foi convencido por ela a continuar insistindo na carreira. Em 1965, já tinha gravado um disco com o conjunto quando passou a frequentar a Peña de los Parra. Seus dois primeiros LPs como artista solo foram lançados em 1967.
Recordamos a canção " Comandante Che Guevara"


"O Estádio Chile foi rebatizado de Estádio Victor Jara. As fitas máster das gravações do músico que a ditadura se empenhou em destruir foram laboriosamente substituídas por outras versões. Brotaram remixagens, remasterizações, foi lançada uma caixa com 9 CDs, republicada uma antologia com seus poemas. Bandas jovens o interpretam como um dos seus, companheiros velhos o cantam como no passado.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Feira do Livro de Lisboa
A edição deste ano decorre até 18 de Junho

A 87.ª edição da Feira do Livro de Lisboa começou com mais pavilhões, mais editoras participantes, mais restaurantes, mais espaço e algumas novidades relativamente ao ano anterior, fazendo desta a "maior feira do livro de sempre".

          

O Parque Eduardo VII recebe o evento até 18 de Junho e no dia 5 arranca a Hora H — entre as 22 horas e as 23 horas, a última hora de funcionamento do recinto, há descontos a partir dos 50%. No entanto, todos os dias existem promoções imperdíveis em clássicos (como “Os Maias”), os maiores sucessos dos últimos anos (“A Rapariga no Comboio”), livros de receitas (“Poupe com Jamie”) ou histórias infantis (“O Grufalão”).
         
  Bem vindo;-Patxi Andión
"Pessoalmente sinto-me muito português e a representar Zeca [Afonso] e o cantautor português", disse o intérprete e autor de "Si Yo Fuera Mujer", que, além de Lisboa, hoje, atua na segunda-feira, na Casa da Música, no Porto, e, no dia 28 de Junho, em Évora, no âmbito da Feira de S. João.

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"Merecia a pena reconhecer esta memória [de José Afonso], com a segurança da participação de alguns músicos portugueses, até para ver como soam hoje as canções do autor de 'Grândola, Vila Morena'", afirmou.

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Palmela - Distrito de Setúbal

Palmela é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Setúbal, região de Lisboa e sub-região da Península de Setúbal, com cerca de 19 500 habitantes. A sua altitude máxima é de 378 metros, medida no morro onde se localiza o Castelo. Encontre na sub-região de Área Metropolitana de Lisboa.

É sede de um município com 465,12 km² de área e 62 831 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Benavente e Alcochete, a nordeste pela porção oriental (exclave) do município de Montijo, a leste por Vendas Novas, a sudeste por Alcácer do Sal, a sul por Setúbal, a oeste pelo Barreiro e a noroeste pela Moita e pela porção ocidental (área principal) do município do Montijo.


Fotos de Roman Danylych 

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