Évora
Coroada pela sua imponente catedral, Évora recorta-se sobre uma suave colina no vasto horizonte da planície alentejana, e guarda o seu centro histórico, rodeado de uma vasta cintura de muralhas, uma valiosa herança cultural que a UNESCO classificou de Património da Humanidade. A cidade, onde as ruas estreitas de evocação mourisca contrastam com praças inundadas de luz, assenta sobre dois milénios de história.
Catedral de Évora
Fundada em 1186 e consagrada em 1204, a Sé Catedral de Évora, dedicada a Santa Maria, é a maior catedral medieval do país, e um incomparável exemplar da arquitectura de transição romano-gótica.
A um primitivo templo construído entre 1186 e os primeiros anos do século XIII, sucedeu-se o grandioso monumento que hoje existe, resultado essencialmente de duas notáveis campanhas da Baixa Idade Média.
Tem planta de estilo românico, com estrutura e decoração góticas, estilo bem visível nas abóbadas e nos arcos ogivais.
O portal é um dos mais impressionantes exemplares góticos portugueses. É ladeado por estátuas dos apóstolos, da autoria de Mestre Pêro, também autor das esculturas do claustro e da capela do fundador, espaço funerário do bispo D. Pedro IV, encomendador destes trabalhos.
É ainda de realçar a Capela de Nossa Senhora da Piedade, ou do Esporão, do século XVI, com portal tardo-manuelino de mármore e retábulo maneirista.
O coro alto, também do século XVI, conserva o cadeiral renascença e um orgão da mesma época e estilo.
De destacar também a torre-lanterna, com corpo de planta octogonal, encimado por janelas góticas e coroado por uma agulha coberta de escamas de pedra.
A Sé inclui um Museu de Arte Sacra com um riquíssimo espólio nos domínios da paramentaria, pintura, escultura e ourivesaria.
De destacar também a torre-lanterna, com corpo de planta octogonal, encimado por janelas góticas e coroado por uma agulha coberta de escamas de pedra.
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