sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
A Agua da Vida-uma metáfora sobre o egoísmo
A água da vida, desejando se tornar conhecida na face da Terra, jorrava de um poço e corria sem esforço nem restrições. As pessoas vinham beber a água mágica e ficavam nutridas, pois ela era muito limpa, pura e revigorante. Mas a humanidade não se contentou em deixar as coisas nesse estado paradisíaco. Gradativamente começou a murar o poço, cobrar entrada, reivindicar a posse da propriedade ao redor do poço, fazer leis elaboradas quanto a quem teria acesso ao poço, colocar cadeados nos portões.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
Porque estamos no Natal:
Há quem o recorde e dele fale...hoje sou eu a recorda-lo:
Que estranho Romeu, que esta terra que foi a tua e que tanto te deve, te recorde tão pouco:
Foi, nos últimos anos da sua vida, o dramaturgo mais representado por grupos amadores de teatro em
Portugal.
Paralelamente à carreira de escritor, Romeu Correia foi Atleta de alta competição em Atletismo e Campeão Nacional de Boxe amador.
Recebeu, em 1962 e 1975, o prémio Casa da Imprensa; em 1984, o Prémio de Teatro 25 de Abril, da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro; e, pela peça O Vagabundo das Mãos de Oiro(1962), o Prémio da Crítica.
Escreveu ainda, entre outras peças, Casaco de Fogo (1953), Bocage(1965), Grito no Outono (1980), Tempos Difíceis (1982), O Andarilho das Sete Partidas (1983) e A Palmatória (1995).
Muitas das suas obras foram traduzidas em Chinês, Húngaro,Checo, Alemão, Russo e Braille.
No entanto também é bom salientar que existe ainda a Escola Secundária Romeu Correia, na freguesia de Feijó (concelho de Almada). Em Dezembro de 2008 foi inaugurado em Almada um painel em azulejo alusivo à sua obra literária, da autoria de Louro Artur. O painel pode ser encontrado na zona de Almada Velha, junto às Piscinas da Academia Almadense, na Rua Leonel Duarte Ferreira.
Recordo "Bonecos de Luz "A propósito do Natal:
é, talvez, a sua obra mais conhecida.
( Diálogo entre BIGANGA, Sem-Abrigo e PARDALITO, Menino de Rua, a propósito do Natal)
- Sabes que dia é amanhã?
- Amanhã... é dia de Natal, não é?
Que sim - retorquiu o vendedor de sinas- amanhã era o dia mais bonito do ano.
- Mais bonito porquê?- Olha o mais bonito!... Estás cuma febre !...
- É a grande festa da família! Há rancho melhorado...Mas são os miúdos que ficam a ganhar. põem a bota na chaminé e recebem brinquedos...
- Vai impingir essa às osgas!... Brinquedos na bota...! AH!AH! AH!
- Bom - gaguejou ele - para essas coisas acontecerem não bastava a boa vontade do Menino Jesus...Primeiro era preciso que cada rapazinho tivesse um par de botas...Não admirava, portanto, que a garotada descalça de pé e perna não apanhasse nada.
Indignado, cresci para o gigante:
- Mesmo que eu TIVESSE BOTAS...QU'É DO SÍTIO !?... QU' É DA CHAMINÉ PARA PÔR AS BOTAS!?
- AH....
In "Bonecos de Luz", Cap.XV, Romeu Correia ( Com Supressões)
Paralelamente à carreira de escritor, Romeu Correia foi Atleta de alta competição em Atletismo e Campeão Nacional de Boxe amador.
Recebeu, em 1962 e 1975, o prémio Casa da Imprensa; em 1984, o Prémio de Teatro 25 de Abril, da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro; e, pela peça O Vagabundo das Mãos de Oiro(1962), o Prémio da Crítica.
Escreveu ainda, entre outras peças, Casaco de Fogo (1953), Bocage(1965), Grito no Outono (1980), Tempos Difíceis (1982), O Andarilho das Sete Partidas (1983) e A Palmatória (1995).
Escreveu ainda, entre outras peças, Casaco de Fogo (1953), Bocage(1965), Grito no Outono (1980), Tempos Difíceis (1982), O Andarilho das Sete Partidas (1983) e A Palmatória (1995).
Muitas das suas obras foram traduzidas em Chinês, Húngaro,Checo, Alemão, Russo e Braille.
No entanto também é bom salientar que existe ainda a Escola Secundária Romeu Correia, na freguesia de Feijó (concelho de Almada). Em Dezembro de 2008 foi inaugurado em Almada um painel em azulejo alusivo à sua obra literária, da autoria de Louro Artur. O painel pode ser encontrado na zona de Almada Velha, junto às Piscinas da Academia Almadense, na Rua Leonel Duarte Ferreira.
Recordo "Bonecos de Luz "A propósito do Natal:
é, talvez, a sua obra mais conhecida.
é, talvez, a sua obra mais conhecida.
( Diálogo entre BIGANGA, Sem-Abrigo e PARDALITO, Menino de Rua, a propósito do Natal)
- Sabes que dia é amanhã?
- Amanhã... é dia de Natal, não é?
Que sim - retorquiu o vendedor de sinas- amanhã era o dia mais bonito do ano.
- Mais bonito porquê?- Olha o mais bonito!... Estás cuma febre !...
- É a grande festa da família! Há rancho melhorado...Mas são os miúdos que ficam a ganhar. põem a bota na chaminé e recebem brinquedos...
- Vai impingir essa às osgas!... Brinquedos na bota...! AH!AH! AH!
- Bom - gaguejou ele - para essas coisas acontecerem não bastava a boa vontade do Menino Jesus...Primeiro era preciso que cada rapazinho tivesse um par de botas...Não admirava, portanto, que a garotada descalça de pé e perna não apanhasse nada.
Indignado, cresci para o gigante:
- Mesmo que eu TIVESSE BOTAS...QU'É DO SÍTIO !?... QU' É DA CHAMINÉ PARA PÔR AS BOTAS!?
- AH....
- Sabes que dia é amanhã?
- Amanhã... é dia de Natal, não é?
Que sim - retorquiu o vendedor de sinas- amanhã era o dia mais bonito do ano.
- Mais bonito porquê?- Olha o mais bonito!... Estás cuma febre !...
- É a grande festa da família! Há rancho melhorado...Mas são os miúdos que ficam a ganhar. põem a bota na chaminé e recebem brinquedos...
- Vai impingir essa às osgas!... Brinquedos na bota...! AH!AH! AH!
- Bom - gaguejou ele - para essas coisas acontecerem não bastava a boa vontade do Menino Jesus...Primeiro era preciso que cada rapazinho tivesse um par de botas...Não admirava, portanto, que a garotada descalça de pé e perna não apanhasse nada.
Indignado, cresci para o gigante:
- Mesmo que eu TIVESSE BOTAS...QU'É DO SÍTIO !?... QU' É DA CHAMINÉ PARA PÔR AS BOTAS!?
- AH....
In "Bonecos de Luz", Cap.XV, Romeu Correia ( Com Supressões)
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
Ensaio sobre a Cegueira (filme)
O filme abriu o Festival de Cannes de 2008:
Dirigido por Fernando Meirelles
Sinopse:
Numa cidade grande, o trânsito é subitamente atrapalhado quando um motorista de origem japonesa, não consegue dirigir e diz ter ficado cego. Ele é ajudado a chegar em casa por um homem, que acaba por roubar o seu carro. No dia seguinte ele e a mulher vão consultar um oftalmologista, que não descobre nada de errado com os olhos do primeiro cego. Esse diz ainda que uma "luz branca" impede a sua visão. Pouco tempo depois, todas as pessoas que tiveram contacto com o primeiro cego - sua esposa, o ladrão, o doutor e os pacientes da sala de espera do consultório - também ficam cegas.
O governo trata a doença como uma epidemia e imediatamente coloca de quarentena os doentes, numa instalação vigiada o tempo todo por soldados armados.
A mulher do oftalmologista é a única que não é afectada, mas finge estar com a doença para acompanhar o marido no seu sofrimento...[...]
Quando o filme terminou e as luzes foram acesas, Saramago, emocionado, disse a Meirelles: "Fernando, estou tão feliz por ter visto esse filme... feliz como estava quando acabei de escrever o livro"
domingo, 16 de dezembro de 2018
Bohemian Rhapsody, a música dá sentido às nossas vidas
Bohemian Rhapsody, dá-nos a oportunidade de mais uma vez desfrutar da música, para reviver um dos grupos mais emblemáticos e inovadores do século XX.
Mais do que uma cinebiografia, lembra-nos que a música deve nos excitar, nos fazer vibrar e, em última análise, sentir.
Fala-se muito sobre Bohemian Rhapsody, as opiniões são muito diversas e muitos apontam para questões da vida de Freddie que permaneceram no ar, que não foram tratadas ou que foram suavizadas. A verdade é que o mundo da música e, em especial, o rock, predominante de meados do século XX, esteve profundamente ligado ao excesso, às drogas e à destruição. Nós nutrimos a figura das estrelas do rock cercadas de excessos; Nós catapultamos essas estrelas ao nível de gênios obscuros e mal compreendidos, que gastavam o tempo com orgias, álcool e qualquer tipo de droga.
Parece impossível romper a associação entre o rock e excessos, embora sempre haja excecções, alguns como Bruce Springsteen ficaram à margem. Mas, sem dúvida, parece que pensar em rock é pensar em sexo desenfreado, festas loucas e extravagantes. Talvez seja o que algumas pessoas esperavam encontrar em Bohemian Rhapsody. Da mesma forma, seria de esperar uma visão mais profunda da doença de Mercury: o HIV; como esta doença o fez perder um pé e levou-o a um sofrimento que não é visto no filme.
Neste ponto, pode-se perguntar se a fita deve ser interpretada como um filme biográfico de Freddie ou Queen; e a única resposta possível é que é uma cinebiografia do grupo britânico. Sim, é verdade que na maioria das cenas se explora Freddie, mas também é verdade que ele é a figura mais reconhecível no grupo. Sua voz espetacular, sua conexão com o público, suas extravagâncias e sua morte prematura fizeram dele uma figura que, imediatamente, associamos ao talento e ao gênio. Portanto, não é de estranhar que seja a alma do filme.
Bohemian Rhapsody: além de Freddie
Se o que queremos é ver um filme totalmente fiel e detalhado da vida de Freddie Mercury, então é melhor não ver o Bohemian Rhapsody. Como qualquer adaptação, parte de uma história e constrói algo totalmente diferente. Não devemos esquecer que o cinema, por mais fiel que seja à realidade, não deixa de ser uma narrativa, uma criação artística que, por sua vez, é profundamente limitada pelo tempo. Por esta razão, a cronologia é deixada um pouco à imaginação e certas licenças criativas são tomadas. Tudo isso pode se tornar um grande sucesso ou cair na catástrofe.
Deixando de lado as questões cinematográficas, estamos diante de um filme que nasce em um momento totalmente necessário. A música, como todas as artes, está mudando constantemente desde o nascimento. Muitos artistas são reavaliados ao longo dos anos, enquanto outros caem no esquecimento. E, no final, os que sobrevivem são os clássicos; aquelas obras que, por qualquer motivo, marcaram um antes e um depois.
Nos últimos anos, a música se tornou, mais do que nunca, um objeto de consumo; onde a quantidade é mais importante do que a qualidade, onde o antigo é o que foi ouvido há um ano. Os jovens conhecem Freddie? Tratando-se de uma figura tão popular, poderia-se pensar que a grande maioria sim; no entanto, a realidade é bem diferente. E se pedirmos a um de seus contemporâneos, ouso aventurar que a resposta será, em sua maioria, negativa.
Bohemian Rhapsody é uma ode à música, à música em que o autotune não era o protagonista e a criatividade do artista era fundamental (desde que o produtor consentisse). A imagem diabólica das gravadoras também está presente no filme, a sociedade de consumo avançava enormemente e ninguém se interessava por ópera, muito menos uma música cuja duração ultrapassava 3 minutos. Contra todas as probabilidades, Queen conseguiu cativar um público mais heterogêneo, demonstrando que a qualidade não precisa ser um antônimo de venda.
16/12/2018
16/12/2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
domingo, 9 de dezembro de 2018
O Conto do Vigário, de Fernando Pessoa
Que Fernando Pessoa é um poeta intemporal, isso é de conhecimento geral. Que há livros que surgem em fases propícias – tendo em conta os temas políticos, sociais e económicos vigentes – também os há. Este pequeníssimo conto, escrito em 1926, é um deles. O título do conto é um adágio bem popular de todos. Mas de onde vem essa designação? Resposta: a origem de «O conto do vigário» é obra de Fernando Pessoa.
Alguns já foram vítimas, outros, protagonistas. Os vigários podem actuar por conta própria (os mais gananciosos) ou por conta de outrem (intermediários) e são habilidosos em persuadir as pessoas incautas (e não só) variadíssimas inverdades, com o intuito de lhes forjar dinheiro. Alguns são mesmo mitómanos. Directamente ou não, sobra sempre ao Zé-Povinho o seu quinhão a pagar e por vezes, camuflado em pequenas letrinhas – na hora de assinar um contrato - o conto prega-nos uma partida.Mas falemos da narrativa.
Manuel Peres Vigário, de seu nome, é um ribatejano de idade incerta - mas avançada - que vive do cultivo das terras que amanha.«Chegou uma vez ao pé dele certo fabricante ilegal de notas falsas, e disse-lhe: Sr. Vigário, tenho aqui umas notazinhas de cem mil réis que me falta passar. O senhor quer?».O Vigário rejeita a oferta e diz: «isso nem a cegos se passa». Depois de muita regatagem por parte de ambos, as notas falsas mudam de mãos.
Uns dias mais tarde, nas mãos de outros não tardam a chegar. E quem é inocente, de um dia para outro, passa a ser rotulado de charlatão, burlão, chico-esperto, etc.Em 1925 (um ano antes de Fernando Pessoa ter escrito este conto) um dos maiores vigaristas da história portuguesa e mundial, protagonizou um dos desfalques mais habilidosos de que há memória: Alves dos Reis (ver aqui).
No conto, a moeda de troca era o real (o que reduzimos o espaço temporal a antes de 1911); na história de Alves dos Reis, a moeda era o escudo ($); hoje, a moeda é já outra (€), mas as vigarices continuam.
E quantos contos-do-vigário ainda estão por descobrir.Este conto sendo verdadeiro, inventado ou inspirado, não tem como lhe tirar o brilharete. Fernando Pessoa, ontem, hoje e sempre - actual.
sábado, 8 de dezembro de 2018
Por terras de Azeitão…
Os extensos olivais existentes desde os tempos da colonização árabe deram-lhe o nome. Azeitão integra o concelho de Setúbal e dista escassos quilómetros da Arrábida e das praias do Sado
A região é conhecida pelas suas nobres quintas, pela produção vinícola, e pelos seus saborosos queijos – eleitos como um dos 50 melhores produtos gastronómicos do mundo “Great Taste Awards”, organizados pela ‘Guild of Fine Food, conhecidos como os Óscares da gastronomia. Sem esquecer as deliciosas tortas.
Foi terra natal do poeta e pedagogo Sebastião da Gama, conhecido pelos seus poemas sobre a Serra da Arrábida.
De entre os imóveis dignos de ver ou visitar merecem destaque a Igreja de São Lourenço, o Chafariz dos Pasmados, as Caves José Maria da Fonseca e respectivo Museu do Vinho num belo edifício do século XIX, o Paço dos Duques de Aveiro, a Quinta das Torres e a Quinta da Bacalhoa, esta famosa também pelos seus vinhos.
Esta mansão quinhentista é considerada como o mais importante repositório da azulejaria primitiva em Portugal.
Esta mansão quinhentista é considerada como o mais importante repositório da azulejaria primitiva em Portugal.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Plano de Pormenor do Cais do Ginjal
Almada quer que Cais do Ginjal e Margueira mudem o eixo da cidade:
Promotor e autarquia querem iniciar as obras ainda em 2018. Projecto prevê 330 fogos, um hotel, reabilitação dos antigos armazém e alargamento do cais.
A construção do projecto imobiliário que vai reabilitar o antigo Cais do Ginjal, em Almada, deve arrancar ainda em 2018, disseram o promotor e a Câmara Municipal de Almada durante a inauguração de uma exposição sobre o projecto, que esteve patente no Fórum Municipal Romeu Correia.
A autarca, Inês de Medeiros, e o administrador do grupo madeirense AFA, Teixeira Sousa, expressaram publicamente a vontade de iniciar as obras até ao final do ano. “Tem que ser este ano. Até ao final do ano temos que ter equipamentos em obra”, afirmou Teixeira de Sousa. Ao PÚBLICO explicou depois que os trabalhos vão começar pela construção das infra-estruturas da urbanização. Até ao arranque das obras, além do plano de pormenor, terá de estar concluído o plano de urbanização.
O administrador contou que, nos últimos 12 anos, os responsáveis pelo grupo AFA pensaram “várias vezes” em desistir do projecto “tais foram as dificuldades”, e assegurou que agora a empresa está “empenhada em levar o processo até ao fim” e que tenciona arrancar com os trabalhos no terreno “o mais rápido possível”.
Inês de Medeiros assegurou que autarquia e a empresa vão ser “céleres na resolução” dos problemas ainda pendentes entre os quais, revelou ao PÚBLICO, está a reversão do terreno onde está instalado o centro comunitário.
A Expo de Almada
Tanto a presidente do município como o promotor do projecto imobiliário dizem que o novo Ginjal vai alterar a imagem da cidade, sobretudo para quem a vê a partir de Lisboa.
Inês de Medeiros sublinha que o Ginjal é a “grande porta de entrada de Almada” e o local “onde os almadenses têm melhor acesso directo ao rio”. A autarca compara os dois grandes projectos imobiliários de Almada — o Ginjal e a Margueira — à Expo 98 na zona oriental de Lisboa.
"Extracto,Noticia do Publico" 16 de Fevereiro de 2018,
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
De Lisboa até ao Cristo Rei (Almada)
Em Almada, no distrito de Setúbal, com vista para a cidade de Lisboa, o Cristo-Rei foi inaugurado em 17 de Maio de 1959. Dizem que é o melhor miradouro para admirar Lisboa, do outro lado do rio Tejo. Se estiver céu limpo vai conseguir ver a Baía do Seixal, o Mar da Palha, Serra da Arrábida, o Castelo de Palmela e a Serra de Sintra.
Entre as mãos do Cristo-Rei a distância é de 28 metros, ou seja, a mesma da altura do corpo. Os alicerces de betão da imagem têm 82 metros de altura. A altura total é de 110 metros e a construção pesa 40 mil toneladas. A construção durou 10 anos.
Ao entrar no Santuário, o visitante é convidado a fazer uma espécie de peregrinação, visitando vários locais no seu interior.
Do lado direito, está uma sala dedicada ao Papa Beato João XXIII. E existe também a Capela de Nossa Senhora da Paz no Santuário.
Já no monumento, está a Capela dos Confidentes do Coração de Jesus onde se encontram as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque, da Beata Maria do Divino Coração e da Santa Faustina Kowalska.
Ao lado desta Capela está a loja das recordações do Monumento.
Entre as mãos do Cristo-Rei a distância é de 28 metros, ou seja, a mesma da altura do corpo. Os alicerces de betão da imagem têm 82 metros de altura. A altura total é de 110 metros e a construção pesa 40 mil toneladas. A construção durou 10 anos.
Ao entrar no Santuário, o visitante é convidado a fazer uma espécie de peregrinação, visitando vários locais no seu interior.
Do lado direito, está uma sala dedicada ao Papa Beato João XXIII. E existe também a Capela de Nossa Senhora da Paz no Santuário.
Já no monumento, está a Capela dos Confidentes do Coração de Jesus onde se encontram as relíquias de Santa Margarida Maria Alacoque, da Beata Maria do Divino Coração e da Santa Faustina Kowalska.
Ao lado desta Capela está a loja das recordações do Monumento.
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Morte de Fernando Pessoa:
A 30 de Novembro de 1935, Portugal em particular e a literatura universal em geral perdem um dos seus maiores vultos: Fernando Pessoa.
É considerado ao lado de Luís de Camões o maior poeta de língua portuguesa
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888 mas foi educado na África do Sul,numa escola católica irlandesa,o que lhe possibilitou um domínio absoluto da língua inglesa para além do idioma materno.
Das quatro obras que publicou em vida três são de língua inglesa
Traduziu para Português obras de vários autores da literatura inglesa, nomeadamente Shakespeare e Edgar Allan Poe e verteu para inglês obras de autores portugueses,com especial destaque para António Boto e Almada Negreiros.
A sua capacidade em se desdobrar em varias entidades permitiram-lhe criar diversos heterónimos,cada um deles com a sua própria personalidade,tais como Alberto Cairo (um camponês guardador de rebanhos),Ricardo Reis (um clássico/helenista) e Álvaro de Campos (um engenheiro naval vocacionado para as tecnologias).
A MENSAGEM é a sua obra mais lida e estudada.
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Centro de Interpretação de Almada Velha
Inaugurado em junho de 2013, o Centro de Interpretação de Almada Velha (CIAV) conta a memória do centro histórico da cidade. Uma antiga ermida, fechada desde os anos 90 do século passado e conhecida como Salão das Carochas, foi sujeita a profundas obras de reabilitação para acolher este espaço museológico.
A antiga nave da Ermida do Espírito Santo disponibiliza agora montras dinâmicas e espaços expositivos que dão conta das tradições e vivências locais. Através deste equipamento são ainda divulgados os produtos e iniciativas do município, propondo-se ainda circuitos pedonais e roteiros de visita temáticos a esta área do concelho.
domingo, 18 de novembro de 2018
Esta emocionante "curta-metragem" lembra-nos que para avançar, devemos enfrentar despedidas dolorosas
Há poucas "curtas-metragens" que souberam captar com tamanha fidelidade a tempestade emocional que ocorre dentro de nós quando somos forçados a deixar algumas coisas para trás. Pode ser a casa onde vivemos tempos bons, a cidade em que crescemos, uma pessoa que amamos profundamente, mas não é mais, um projecto emocionante que falhou…
Todos nós temos que passar por fases em que temos que dizer adeus para seguir em frente e não estar preso a um passado que só existe em nossas memórias. Às vezes essas despedidas podem ser muito dolorosas.
Renúncias dolorosas, suas fases emocionais
Este vídeo animado, criado por Hani Dombe e Tom Kouris, consegue transmitir-nos aquele mar de sensações, desde a incrível e muitas vezes paralisante nostalgia do que já não existe, até o desejo determinado de nos apegar a um passado em que nos sentimos à vontade , incluindo aquele momento doloroso em que tomamos a decisão de seguir em frente.
Lili, que é como esta curta-metragem é intitulado, revela as fases que passamos quando necessitamos deixar para trás uma etapa maravilhosa, mas que não existe mais e não pode nos trazer nada de novo.
Podemos notar a tranquilidade que o bicho de pelúcia traz para a menina, que seria a representação de todas as coisas conhecidas do passado que nos fazem sentir seguros. No ato de colocar a fita adesiva para proteger todos os seus brinquedos, detectamos nossa tendência a nos apegar ao passado, a nossa resistência à mudança.
Mais tarde, veremos que sua decisão de lutar contra o vento, embora corajosa e não isenta de alguma ternura, não faz sentido porque a vida continua seu curso, quer queiramos ou não. Então nós testemunhamos um estágio de profunda negação da realidade pela qual todos nós passamos, aquele estágio no qual a realidade nos atinge com toda a sua força.
Quando percebemos que não podemos continuar lutando contra a realidade, algo dentro de nós se rompe e o primeiro impulso é nos agarrar ainda mais ao passado, mesmo que ele não exista mais, simplesmente porque o futuro nos causa pânico. Então encontramos abrigo em momentos felizes. Na verdade, não é por acaso que nessa fase de curta, o ursinho seja maior do que a criança, o que revela que ele é a sua fonte de segurança.
Então, quase podemos tocar o medo de deixar ir, a resistência de sair da zona de conforto em que vivemos, essa mistura de nostalgia, culpa e tristeza quando temos que enfrentar uma despedida dolorosa, mas necessária.
Até que no final damos o passo e conseguimos fazer as pazes com o nosso passado. Esse passado não desaparecerá, nós sempre o levaremos conosco, mas não será mais um peso, mas uma doce lembrança que nos encoraja a continuar e nos lembra o quanto somos fortes.
sábado, 17 de novembro de 2018
Efeméride
De Almada a Lisboa, em cerca de duas horas, pelos passadiços da ponte
A 18 de Novembro de 1964, a construção da ponte sobre o Tejo entra numa fase decisiva, com o lançamento dos passadiços de serviço entre as duas margens, o que permitiu ao então ministro das obras publicas, e outras entidades atravessarem o Tejo, entre Lisboa e Almada, pela primeira vez a pé.
"Diário de Lisboa,de 18-11-1964"
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
Gronelândia
Cientistas descobriram na Gronelândia, sob uma camada de gelo, uma cratera com mais de 31 quilómetros de diâmetro, criada pelo impacto de um meteorito, foi esta quarta-feira (14-11-2018) divulgado.
A cratera, descoberta por uma equipa internacional liderada por especialistas do Museu de História Natural da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, é uma das 25 maiores que existem na Terra fruto do impacto de corpos celestes rochosos ou metálicos.
Segundo a Universidade de Copenhaga, que divulga em comunicado a descoberta, é a primeira vez que uma cratera é encontrada sob uma das camadas de gelo continentais da Terra. O resultado do trabalho, feito nos últimos três anos e que incluiu pesquisas com radares e recolha de amostras de sedimentos, é descrito na publicação científica de acesso aberto Science Advances.
A cratera, "excepcionalmente bem preservada", de acordo com os investigadores, formou-se quando um meteorito de ferro que teria um quilómetro de largura atingiu o actual norte da Gronelândia, na zona do glaciar Hiawatha. Os peritos sugerem, apesar de ainda não terem conseguido datar a cratera, que esta se terá formado depois de o gelo começar a cobrir a Gronelândia, situando o intervalo de tempo entre os três milhões de anos e os 12 mil anos.
A equipa científica vai agora tentar datar a cratera, um desafio que requer a recuperação de material que derreteu durante o impacto do meteorito. Sabendo a idade da cratera, será possível perceber como a queda do meteorito terá afectado a vida na Terra num determinado período.
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Todo o cinema português convocado para os 70 anos da Cinemateca
'Uma viagem livre' por mais de um século de cinema português, de 1896 até à actualidade, é o que propõe a Cinemateca Portuguesa, na sexta-feira, numa sessão de quatro horas para celebrar o 70.º aniversário.
"Num contexto de reflexão sobre o património português, o que queremos mais uma vez é chamar a atenção para o valor inestimável desta memória visual e para a importância de tê-la em conta nos debates sobre o futuro", afirma a Cinemateca em nota de imprensa.
De entrada gratuita, a sessão decorrerá entre as 18:00 e as 22:00, sem interrupções, exibindo "filmes ou excertos de filmes de todas as épocas, géneros ou categorias, que se vão sucedendo de forma não hierarquizada".
A sessão de tributo ao cinema feito em Portugal tem por título uma interrogação: 'Que faremos nós com esta espada?', que remete para o documentário 'Que farei eu com esta espada?', de João César Monteiro, feito em 1975, sobre Portugal.
"Por detrás do alinhamento desta sessão especial [está] a ideia de uma viagem livre, não sistemática e não cronológica, sustentada na intuição e numa relação viva com a história do país".
A Cinemateca Portuguesa está a celebrar 70 anos, com uma série de iniciativas que se prolongará até 2019, chamando a atenção para a sua primeira missão: a salvaguarda e a divulgação do património cinematográfico.
Além de ciclos específicos e debates, o programa alargado de celebração dos 70 anos incluirá ainda um processo, progressivo, de classificação de alguns filmes do cinema português como tesouros nacionais, como tinha dito em Setembro passado o director da Cinemateca, José Manuel Costa, à agência Lusa.
"A classificação tem um impacto simbólico e um impacto prático e implica uma responsabilidade acrescida do Estado", disse, sublinhando que está em causa um "testemunho absolutamente precioso e inestimável sobre a história e a vivência do século XX".
Esta é a primeira vez que a Cinemateca celebra a data da sua fundação, enquanto entidade pensada para criar uma colecção fílmica e documental e preservá-la. Até aqui, era assinalada habitualmente a abertura oficial da Cinemateca ao público, com sessões de cinema iniciadas a 29 de Setembro de 1958.
A celebração acontece num momento em que a Cinemateca procura uma solução orgânica que lhe permita ultrapassar os constrangimentos administrativos e financeiros que, no entender do director, têm afectado o funcionamento do organismo, enquanto motor de preservação do património fílmico.
"Estamos a lutar pela sobrevivência, quando devíamos estar a responder a novos desafios e a uma dinâmica de conjunto que está a evoluir muito depressa. As cinematecas estão a mudar, o contexto digital mudou muita coisa, todo o panorama de trabalho é bastante diferente (...) e não estamos a poder usar o nosso próprio potencial", lamentou na mesma entrevista.
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Candidatura a Capital Europeia da Cultura
Uma mostra de cinema documental de promoção da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027 está em destaque da 15.ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Évora (FIKE).
O certame, que se inicia hoje, prolonga-se até dia 23 e é organizado pela Sociedade Operária de Instrução e Recreio Joaquim António d’Aguiar e pela Câmara Municipal de Évora, com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Alentejo, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central e União de Freguesias de Évora, com outros parceiros.
«É um festival que, pela sua programação, assume um olhar para dentro, um pouco como consequência dos filmes que se apresentaram a concurso. É um olhar para dentro dos lugares onde acontece, de um lugar que tanto pode ser Évora como outro ponto do mundo», disse à agência Lusa Carla Magro Dias, da organização.
O festival conta este ano com uma mostra de cinema documental de promoção da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027, que inclui a exibição dos filmes A pedra não espera, de Graça Castanheira, e 7 Évoras em Kepa, de José Coimbra e Tiago Guimarães.
A pedra não espera, sobre os projetos do escultor João Cutileiro, que vive em Évora, será apresentado no dia 20, às 18h, no Teatro Garcia de Resende, enquanto 7 Évoras em Kepa, sobre a residência artística do músico basco Kepa Junkera na cidade, está agendado para dia 22, à mesma hora e no mesmo local.
Quanto à vertente competitiva do certame, segundo a directora do festival, tem a concurso 37 filmes oriundos «dos quatro cantos do mundo», nas categorias de animação, ficção e documentário e, este ano, pela primeira vez, videoclip e novo talento.
«Temos filmes dos continentes americano e africano, e uma grande representação do cinema europeu», assinalou Carla Magro Dias.
Além da competição, que vai decorrer no Teatro Garcia de Resende, a programação do FIKE inclui cinema para as escolas, ciclo que começa hoje, e mostras de cinema e videoclip, a partir de dia 16, que estão previstas para o Auditório Soror Mariana.
O júri, composto por Sara Gonçalves, Susana Mourão, José Coimbra, Rui Fernandes e Paulo Santos, vai atribuir os prémios para a Melhor Ficção, Animação e Documentário, e diploma para o melhor Videoclip e Novo Talento, enquanto os espectadores do festival vão conferir o Prémio do Público.
A diretora do festival adiantou que já está confirmada a realização do FIKE no próximo ano, estando previsto para Setembro de 2019.
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Quando a natureza faz magia nesta bela cidade de Lisboa!
Lisboa é a capital de Portugal e polo duma região multifacetada que apela a diferentes gostos e sentidos.
Numa cidade que foi recebendo muitas e diferentes culturas vindas de longínquas paragens ao longo do tempo, ainda hoje se sente um respirar de aldeia em cada bairro histórico. Podemos percorrer a quadrícula de ruas da Baixa pombalina que se abre ao Tejo na Praça do Comércio e, seguindo o rio, conhecer alguns dos lugares mais bonitos da cidade: a zona monumental de Belém com monumentos do Património Mundial, bairros medievais, e também zonas de lazer mais recentes ou contemporâneas, como o Parque das Nações ou as Docas.
quinta-feira, 8 de novembro de 2018
Os 63 anos da Emídio Navarro-Almada:
A primeira Escola Industrial e Comercial de Almada foi criada em 1955, em instalações da rua D. João de Portugal, tendo-se transformado, em 1958, na Escola Industrial e Comercial Emídio Navarro. Devido ao aumento de matrículas criou-se a Escola Técnica Elementar D. António da Costa onde passou a funcionar o Ciclo Preparatório do Ensino Técnico.
A Escola Industrial e Comercial de Emídio Navarro ocupou as suas actuais instalações, na rua Luís Queirós em 1960, e a escola preparatória também, nos Caranguejais em 1969.
A escola secundária Emídio Navarro constitui um dos primeiros ascendentes do ensino oficial secundário no concelho de Almada, cujo crescimento acompanhou a evolução demográfica vertiginosa nas décadas de cinquenta (1950 - 61.572
habitantes), sessenta (1960-70.978), e setenta (1970-108.150).
Em 1971, em plena reforma de Veiga Simão, a Escola Industrial e Comercial Emídio Navarro é de novo desdobrada, dando lugar a uma escola de vocação comercial, a Escola Técnica Comercial Anselmo de Andrade. Esta ocupou os pavilhões pré-fabricados na Praça São João Baptista durante alguns anos, tendo ampliado as suas instalações em 1980 com a criação, depois secção, na Praça Gil Vicente (actual Escola Secundária Cacilhas/Tejo). Em 1986 foi transferida para as actuais instalações na rua Ramiro Ferrão, no Pombal. As áreas curriculares oferecidas por esta escola até finais dos anos 70 estiveram limitadas aos cursos relacionados com electricidade/electrotecnia (que sempre constituiu grupo dominante ) e com mecânica/mecanotecnia. No entanto, devido à restruturação do ensino secundário, iniciada em 1975/76 com a unificação dos cursos gerais, foram criadas novas áreas no ensino vocacional diurno: Quimicotecnia, Desporto, Construção Civil, Introdução às Artes Plásticas, Design e Arquitectura. No ensino nocturno manteve-se a limitação às duas áreas tradicionais.No ano letivo 2013/2014 passou a ser a sede do Agrupamento de Escolas de Emídio Navarro. Fazem parte deste Agrupamento, para além da escola sede as Escolas Básica 2/3 de D. António da Costa, Básica Cataventos da Paz, EB1 da Cova da Piedade (Escola dos Caranguekais) e EB3 de Almada e EB1/JI da Cova da Piedade da Cova da Piedade,Actualmente funcionam na Escola Secundária de Emídio Navarro o 3º Ciclo do Ensino Básico em regime regular e com alguns Cursos de Educação e Formação de Jovens e Cursos Vocacionais. No ensino Secundário funcionam turmas dos Cursos Cientifico-Humanísticos e Cursos Profissionais.
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
domingo, 4 de novembro de 2018
O que não perder na Web Summit "5 Novembro 2018"
Mais do que um evento de massas ou tendências, o Web Summit mostrou ser uma excelente oportunidade para revelar talentos, promover developers e startups e explorar interesses comuns.
O Web Summit [o maior evento de tecnologia do planeta] aproxima-se a passo acelerado e mais uma vez, Lisboa acolhe milhares de entusiastas de tecnologia, executivos, startups e investidores durante uma semana que promete inspirar o futuro dos negócios, inovação e tecnologia.
De Portugal para o mundo.
Como nas edições anteriores, e isto não deverá ser uma surpresa para nenhum de vós, a Microsoft vai lá estar – com a vaga de tecnologia mais disruptiva da nossa era – e por isso essencialmente focados em Inteligência Artificial, Quantum Computing, Sustentabilidade e Cibersegurança.
Mais do que um evento de massas ou tendências, o Web Summit mostrou ser uma excelente oportunidade para revelar talentos, promover developers e startups, explorar interesses comuns e ajudar decisores de negócio para melhor construir o nosso futuro colectivo na era digital.
Dado que a organização anunciou, ainda, que o Web Summit estará em Portugal por mais uma década, procurarei criar uma rotina anual: partilhar convosco o meu TOP 10 de sessões imperdíveis no Web Summit.
5 de Novembro – Abertura
sábado, 3 de novembro de 2018
Belmonte (Portugal)
Belmonte é uma vila portuguesa do distrito de Castelo Branco, na província da Beira Baixa, região do Centro e sub-região da Cova da Beira, com cerca de 3 500 habitantes. É sede de município com 118,76 km² de área e 6 859 habitantes, subdividido em 4 freguesias.
A história da vila remonta ao século XII, quando o concelho municipal recebeu foral de D.Sancho l em 1211.
Belmonte e a vizinha Covilhã, apesar de situados no interior de Portugal estão conotados como poucas regiões portuguesas com os Descobrimentos marítimos Portugueses. Entre as curiosidades que permeiam a história da vila está o facto de que o descobridor do Brasil no século XV, o navegador Pedro Álvares Cabral, ter nascido em Belmonte.
O Poeta do Chiado
António Ribeiro, conhecido por Poeta Chiado, nasceu em Évora em data desconhecida, cidade onde professou pela Ordem dos Franciscanos, e faleceu em Lisboa em 1591, para onde veio após ter abandonado a vida religiosa. Contemporâneo de Camões que o menciona como poeta engenhoso num dos versos do Auto de El Rei Seleuco, desenvolveu sobretudo a poesia jocosa e a sátira, através da descrição de quadros flagrantes da vida social do período em que viveu, tendo afinidades literárias com Gil Vicente.
A estátua em bronze, da autoria de Costa Motta (tio), com plinto quadrangular em pedra lioz de José Alexandre Soares, foi colocada por iniciativa da vereação municipal, que desta forma quis prestar homenagem a António Ribeiro, conhecido com o nome de uma das mais conhecidas zonas de Lisboa, o Chiado, por aí morar.
Lisboa é a capital de Portugal:
Lisboa é a capital de Portugal e a cidade mais populosa do país. Tem uma população de 506 892 habitantes, dentro dos seus limites administrativos. Na Área Metropolitana de Lisboa, residem 2 821 697 pessoas, sendo por isso a maior e mais populosa área metropolitana do país.
"É uma cidade à beira-mar, com ondas que se quebram de encontro às muralhas, admiráveis e de boa construção. A parte ocidental da cidade é encimada por arcos sobrepostos assentes em colunas de mármore apoiadas em envasamentos de mármore. Por natureza, a cidade é belíssima"
sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Um dia a gente aprende a conviver com uns e a sobreviver sem outros.
A vida é como uma viagem de trem, com suas estações e mudanças de pista, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns casos e tristezas profundas em outros …
Quando nascemos, pegamos o trem e conhecemos nossos pais, acreditamos que eles sempre viajarão ao nosso lado, mas eles vão sair em alguma estação e continuaremos a viagem. De repente nos encontraremos sem sua companhia e amor insubstituível.
No entanto, muitas outras pessoas especiais e significativas estarão no caminho da nossa vida: nossos irmãos, amigos e em algum momento, nossa cara metade …
Alguns tomarão o trem para descer na próxima estação e eles passarão despercebidos, nem sequer notamos que eles desocuparam seus assentos. Outros vão amargurar a viagem, como aqueles parceiros irritantes que queremos sair o mais rápido possível.
Outros, ao descerem, deixarão um vazio definitivo … E até verão que alguns, embora sejam pessoas que você ama, ficarão em carros diferentes dos nossos … Durante toda a jornada eles permanecerão separados, a menos que decidamos nos aproximar deles e nos sentarmos. a seu lado. De fato, se realmente nos importamos, é melhor corrermos para fazer isso antes que outra pessoa chegue e assuma essa posição.
A jornada continua cheia de desafios, sonhos, fantasias, alegrias, tristezas, esperas e despedidas …
No entanto, é importante manter um bom relacionamento com todos os passageiros, procurando em cada um o melhor que eles têm para oferecer.
Com o tempo, precisamos aprender a conviver com alguns e sobreviver sem os outros. Temos de aprender a lidar com as pessoas que não queremos ter ao nosso lado e também devemos avançar, apesar das perdas e da dor.
Quando você não pode coexistir com pessoas que te incomodam …
Ao longo da vida, encontraremos muitas pessoas que não compartilham nossos valores e pontos de vista. Essas são pessoas que podem ser profundamente egoístas, manipuladoras ou mesmo totalmente tóxicas. No entanto, ficar com raiva não vai ajudar. Pelo contrário, isso vai nos prejudicar.
Precisamos aprender a viver com essas pessoas sem afetar nosso equilíbrio emocional. Nós não podemos mudar de lugar toda vez que uma pessoa faz algo que nos incomoda. Se o fizermos, vamos acabar correndo de um carro para outro no caminho de nossas vidas, perdenemente oprimidos e com raiva.
De fato, um dos maiores ensinamentos da vida é precisamente aprender a lidar com as pessoas que nos incomodam. Com o passar do tempo, não apenas nos tornamos pessoas mais tolerantes, mas também aprendemos a nos concentrar nos aspectos positivos daqueles que nos rodeiam. Não se trata de sofrer passivamente, mas de se tornar mais sábio e mais equilibrado.
Com o passar do tempo, entendemos que outras pessoas cometem erros e são imperfeitas, como nós, e aprendemos a nos concentrar nos pontos em comum e não nas diferenças. Assim tudo fica mais fácil.
Quando você não pode sobreviver sem as pessoas…
Há pessoas que gostaríamos de ter sempre ao nosso lado. Infelizmente, isso quase nunca acontece. Todo mundo tem sua própria estação e devemos aprender a deixá-las ir. É difícil, mas se não curarmos essa ferida, ela permanecerá continuamente aberta. Desta forma, não permitiremos que outras pessoas fantásticas se aproximem, pois cada vez que o fizerem, a ferida supurante arderá e nós recuaremos.
Essas novas pessoas não vão tomar o lugar daqueles que nos deixaram. Temos muito espaço em nossos corações para armazenar memórias e criar novos laços. Nós apenas temos que aprender a deixar ir e praticar o desapego um pouco mais. Se ficarmos presos nessa dor, o trem da vida continuará enquanto perdemos as belas paisagens e a companhia dos viajantes.
De fato, o grande mistério é que não sabemos em que época devemos viajar, e trancados nessa dor, podemos perder tudo o que temos para oferecer às pessoas que continuam ao nosso lado. Quando não podemos deixar ir aqueles que nos abandonaram, seja por nossa própria decisão ou por razões de vida, nossa viagem perderá seu significado e não valerá a pena.
Portanto, vamos fazer essa viagem contar. Não devemos apenas nos esforçar para criar boas lembranças para aqueles que estão ao nosso lado, mas também para nos fornecer boas lembranças. Tenha sempre em mente que há outra estação além, e você não sabe quando será a última. Portanto, aproveite cada momento da viagem.
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Efeméride do dia 1 de Novembro:
A 1 de Novembro de 1755, às 9 horas e 40 minutos, um violento terramoto atinge Lisboa e outras localidades portuguesas.
O sismo teve o epicentro no mar, a oeste do estreito de Gibraltar, atingiu o grau 8,6 na escala de Richter e o abalo mais forte durou sete intermináveis minutos.
Por ser Sábado, acorreram mais pessoas às preces. As igrejas tinham os devotos mais madrugadores. Só na igreja da Trindade estavam 400 pessoas. Se os abalos tivessem começado mais tarde, teria havido mais vítimas, pois os aristocratas e burgueses iam à missa das 11 horas. Depois dos abalos, começaram as derrocadas. O Tejo recuou e depois as ondas alterosas tudo destruíram a montante do Terreiro do Paço e não só. Era o fim do mundo!
Os incêndios lavraram por grande parte da cidade durante intermináveis dias. Foram dias de terror. As igrejas do Chiado e os conventos ficaram destruídas. A capital do império viu-se em ruínas, já para não falar de outras zonas do país, como o Algarve, muitíssimo atingida pelo sismo e maremotos subsequentes. Do Convento do Carmo, construído ao longo de mais de trinta anos e terminado, provavelmente, em 1422, com o empenho e verbas do Condestável Nuno Álvares Pereira, sobrou um amontoado de ruínas. A comunidade italiana que mandara construir a Igreja do Loreto viu cair o sino da torre, e, de seguida, o incêndio tudo consumiu. Ficaram os escombros. Quanto às igrejas da Trindade e do Sacramento desapareceram. «O Sacramento, das 17 freguesias que sobre a ruína do abalo sofreram o estrago do incêndio, foi das mais destroçadas nessas horas funestas.» Não foi poupado o antigo Convento do Espírito Santo, que haveria de transformar-se nos Armazéns do Chiado e Grandela.
Na voragem do terramoto de 1755 desapareceram cinquenta e cinco palácios, mais de cinquenta conventos, a Biblioteca Real, vastíssima em livros e manuscritos e as livrarias (como sinónimo de bibliotecas) dos conventos de S. Francisco, Trindade e Boa Hora. As chamas reduziram a cinzas milhares de livros em cinco casas de mercadores de livros franceses, espanhóis e italianos, e em vinte e cinco – contadas por Frei Cláudio da Conceição – lojas e casas de livreiros. Salvou-se o precioso arquivo da Torre dos Tombo, devido aos cuidados do seu guarda-mor Manuel da Maia. Um jovem inglês de apelido Chase, que presenciou tudo, escreveu numa carta á família: «Porque o povo possuído da ideia de que era o Dia do Juízo, e querendo-se antes empregar em obras pias, tinha-se sobrecarregado de crucifixos e santos, e tanto os homens como as mulheres, durante os intervalos dos tremores, entoavam ladainhas ou atormentavam cruelmente os moribundos com cerimónias religiosas e, cada vez que a terra tremia, todos de joelhos bradavam misericórdia, com a voz mais angustiosa que imaginar se possa.» Balanço da tragédia: entre 12 a 15 mil vítimas mortais, numa população de 260 mil e mais de 10 mil edifícios destruídos. Voltaire, em Genebra, escreve impressionado Poème sur le désastre de Lisbonne(1).»
(1) Não há unanimidade quanto ao número de mortos. Entre 20.000 e 100.000. Parece que o número mais aproximado terá sido de 60 mil.
Festas de Cacilhas em homenagem à Nossa Senhora do Bom Sucesso.
Da Historia:
As comemorações de Nossa Senhora do Bom Sucesso, em Cacilhas, representam uma tradição com quase 250 anos em homenagem à Santa padroeira da freguesia. Reza a história que aquando do grande terramoto de 1755, as águas do Tejo avançaram pelas ruas de Cacilhas e só voltaram a recuar quando alguém se lembrou de ir buscar a imagem de Nossa Senhora pedindo clemência e uma intervenção divina.
Como tem sido habitual todos os anos, as festas de Nossa Senhora do Bom Sucesso incluem concertos e celebração penitencial, culminado com a procissão no dia 1 de Novembro, Dia de Todos os Santos.
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Parabéns a todos os Heróis do Mar!
Em ano de aniversário do Navio-Escola Sagres "30 de Outubro" (81 anos) ficamos com a sua passagem por debaixo da ponte 25 de Abril.
Construído na Alemanha em 1937, (foi lançado ao mar a 30 Outubro desse ano)o navio passou pelos Estados Unidos e pelo Brasil até ser adquirido por Portugal, em 1962, para substituir o antigo Sagres. Ao serviço da Marinha Portuguesa, a principal missão do Navio-Escola Sagres é proporcionar contacto com a vida no mar aos cadetes da Escola-Naval, futuros oficias da Marinha. O navio representa ainda o país e a Marinha internacionalmente
domingo, 28 de outubro de 2018
Não te Rendas:
Ainda que o frio te queime, ainda que o medo te morda, ainda que o sol se ponha e se cale o vento... Não te Rendas.
Mario Benedetti, além de ser um grande escritor de origem uruguaia, é muito amado e lembrado até pela sua filosofia de vida. Através do seu trabalho, ele nos ensinou a ver a vida de uma maneira simples, encontrando a felicidade na simplicidade da vida cotidiana, naqueles pequenos detalhes que qualquer um pode acessar, se você se propuser.
Em seguida, vamos ler este belo poema de Mario Benedetti.
Não te rendas, ainda estás a tempo
de alcançar e começar de novo,
aceitar as tuas sombras
enterrar os teus medos,
largar o lastro,
retomar o voo.
de alcançar e começar de novo,
aceitar as tuas sombras
enterrar os teus medos,
largar o lastro,
retomar o voo.
Não te rendas que a vida é isso,
continuar a viagem,
perseguir os teus sonhos,
destravar os tempos,
arrumar os escombros,
e destapar o céu.
continuar a viagem,
perseguir os teus sonhos,
destravar os tempos,
arrumar os escombros,
e destapar o céu.
Não te rendas, por favor, não cedas,
ainda que o frio queime,
ainda que o medo morda,
ainda que o sol se esconda,
e se cale o vento:
ainda há fogo na tua alma
ainda existe vida nos teus sonhos.
ainda que o frio queime,
ainda que o medo morda,
ainda que o sol se esconda,
e se cale o vento:
ainda há fogo na tua alma
ainda existe vida nos teus sonhos.
Porque a vida é tua, e teu é também o desejo,
porque o quiseste e eu te amo,
porque existe o vinho e o amor,
porque não existem feridas que o tempo não cure.
porque o quiseste e eu te amo,
porque existe o vinho e o amor,
porque não existem feridas que o tempo não cure.
Abrir as portas,
tirar os ferrolhos,
abandonar as muralhas que te protegeram,
viver a vida e aceitar o desafio,
recuperar o riso,
ensaiar um canto,
baixar a guarda e estender as mãos,
abrir as asas
e tentar de novo
celebrar a vida e relançar-se no infinito.
tirar os ferrolhos,
abandonar as muralhas que te protegeram,
viver a vida e aceitar o desafio,
recuperar o riso,
ensaiar um canto,
baixar a guarda e estender as mãos,
abrir as asas
e tentar de novo
celebrar a vida e relançar-se no infinito.
Não te rendas, por favor, não cedas:
mesmo que o frio queime,
mesmo que o medo morda,
mesmo que o sol se ponha e se cale o vento,
ainda há fogo na tua alma,
ainda existe vida nos teus sonhos.
Porque cada dia é um novo início,
porque esta é a hora e o melhor momento.
Porque não estás só, por eu te amo.
mesmo que o frio queime,
mesmo que o medo morda,
mesmo que o sol se ponha e se cale o vento,
ainda há fogo na tua alma,
ainda existe vida nos teus sonhos.
Porque cada dia é um novo início,
porque esta é a hora e o melhor momento.
Porque não estás só, por eu te amo.
sábado, 27 de outubro de 2018
Feijó
Breve historia:
Antigo lugar do termo e Freguesia de Almada, a povoação de Feijó é a mais jovem das onze freguesias que actualmente constituem o Concelho de Almada, mas cuja história remonta ao século XVII sendo, nessa época, caracterizada pela sua intensa exploração rural, devido à provável influência muçulmana, a qual, de acordo com os indícios existentes em alguns dos seus lugares, designadamente, em Algazarra, terá estado na origem desses mesmos locais.
Integrando, ao tempo, o território da Freguesia da Cova da Piedade, da qual deixou de fazer parte por via da criação da nova Freguesia de Laranjeiro, na qual se manteve até 27 de Maio de 1993, data em que, por deliberação unânime dos deputados que constituíam as diferentes forças políticas então representadas na Assembleia da República, foi tomada a decisão de lhe conferir autonomia administrativa elevando-a à categoria de Freguesia.
Centro comunitário
Antigo lugar do termo e Freguesia de Almada, a povoação de Feijó é a mais jovem das onze freguesias que actualmente constituem o Concelho de Almada, mas cuja história remonta ao século XVII sendo, nessa época, caracterizada pela sua intensa exploração rural, devido à provável influência muçulmana, a qual, de acordo com os indícios existentes em alguns dos seus lugares, designadamente, em Algazarra, terá estado na origem desses mesmos locais.
Nos primórdios da sua existência, o lugar de Feijó, situava-se na zona da Rua Pêro da Covilhã, aparecendo, segundo documento datado de 1813, como uma simples quinta, apesar de no século XVI já aqui existirem diversas quintas e propriedades de gente ilustre, nomeadamente do Conde de Monsanto, Manuel Sousa Coutinho e os condes de Aveiras, cenário que se manteve até meados do Século XX, época em que se verificou a expansão da povoação, em consequência da forte pressão demográfica que o concelho sofreu, por via do processo de industrialização que se operou nesta zona do país e da subsequente construção da ponte sobre o Rio Tejo.
Integrando, ao tempo, o território da Freguesia da Cova da Piedade, da qual deixou de fazer parte por via da criação da nova Freguesia de Laranjeiro, na qual se manteve até 27 de Maio de 1993, data em que, por deliberação unânime dos deputados que constituíam as diferentes forças políticas então representadas na Assembleia da República, foi tomada a decisão de lhe conferir autonomia administrativa elevando-a à categoria de Freguesia.
Com efeito, o acentuado desenvolvimento demográfico e económico que registava, a par de reclamar a existência de uma Junta de Freguesia, entidade que por força das suas atribuições e competências, acompanhasse esse complexo processo, colocava ainda constantes problemas à autarquia de Laranjeiro, que se via em grandes dificuldades para dar resposta às situações que diariamente se levantavam, ante a vasta área territorial que lhe estava afecta e as permanentes mudanças que, em todos os domínios, nele se operavam.
Nesta conformidade, a deliberação tomada por aquele órgão de soberania, a par de corresponder às expectativas da população, permitiu solucionar uma necessidade à muito sentida por todos os agentes locais, concorrendo simultaneamente para reforçar os laços identitários que caracterizam os habitantes da localidade.
Terra de fortes tradições associativas, a Freguesia de Feijó possui seis colectividades e associações que desenvolvem uma regular actividade visando a promoção do desporto e da cultura junto de todos quantos aqui residem, movimentando mais de um milhar de praticantes, na sua maioria jovens.
Além disso, a circunstância de possuir um parque industrial no qual apenas foi autorizada a instalação de um conjunto de unidades não poluentes é outro dos atractivos de que se reveste, esta populosa Freguesia do Concelho, situação que adquire ainda maior significado já que se trata de um território atravessado pela Auto-Estrada do Sul, assim como pela via alternativa à Estrada Nacional Nº. 10, obra esta levada a cabo sob responsabilidade da Câmara Municipal de Almada.
É aqui que o Almada Forum se situa "inaugurado a 17 de Setembro de 2002" na localidade de Vale de Mourelos que desde 2013 pertence à freguesia de Laranjeiro e Feijó, no município de Almada.Centro comunitário
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Casa Mateus Sesimbra, Portugal
Casa de Mateus
A escassos metros da avenida principal de Sesimbra está a Casa Mateus,uma agradável surpresa situada no estreito Largo Anselmo Braamcamp. É na porta número 4 que este pequeno restaurante familiar serve com mestria e dedicação alguns dos sabores mais tradicionais da vila piscatória que, apesar de ter celebrado o seu primeiro ano de vida há pouco mais de um mês, não se deixa intimidar pelos estabelecimentos mais afamados da zona.
Sesimbra é sempre uma escolha segura para comer bem, mas agora tem um motivo extra para conhecer este cantinho que já é uma referência no mapa gastronómico da região. Atravessando as montras de peixe espalhadas um pouco por toda a vila, encontrará um edifício forrado a azulejo tipicamente português com uma placa que indica que chegou ao sítio certo: um restaurante que alia boa cozinha ao atendimento simpático e afável implícito no ADN dos Mateus.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Camaleões sociais
Os camaleões sociais "pessoas que mudam de acordo com as circunstâncias" são campeões em causar uma boa impressão. Por isso, eles não hesitam em praticar esse tipo de mercantilismo emocional, através do qual escondem seus próprios sentimentos , pensamentos e opiniões, a fim de serem aceitos e terem a aprovação dos outros. É um tipo de prática que provoca efeitos colaterais na dignidade pessoal.
É muito provável que muitos de nós se lembrem de um curioso filme de Woody Allen chamado “Zelig”. Neste último, o protagonista apresenta uma estranha habilidade sobrenatural: ele é capaz de mudar completamente sua aparência para se adaptar a qualquer ambiente em que se encontre. Finalmente, um jovem psicanalista percebe o verdadeiro problema de Leonard Zelig, ou seja, sua extrema insegurança que o leva a se esconder entre as pessoas para se sentir aceito e integrado.
“Aquele que é autêntico assume a responsabilidade de ser o que é e se reconhece livre para ser quem ele é. ” -Jean-Paul Sartre
Este é, sem dúvida, um caso extremo, uma divertida reflexão audiovisual que Allen trouxe para a tela para falar sobre psicologia, problemas de identidade e nossa sociedade. No entanto, há um fato que não podemos negar: somos todos, de certo modo, camaleões sociais.
“Aquele que é autêntico assume a responsabilidade de ser o que é e se reconhece livre para ser quem ele é. ” -Jean-Paul Sartre
Este é, sem dúvida, um caso extremo, uma divertida reflexão audiovisual que Allen trouxe para a tela para falar sobre psicologia, problemas de identidade e nossa sociedade. No entanto, há um fato que não podemos negar: somos todos, de certo modo, camaleões sociais.
Mostrar a nós mesmos como somos, sem a menor fissura e com transparência total nem sempre é fácil. Temos medo do “que vamos dizer”, desapontar as pessoas, atrair a atenção ou não ser o que os outros esperam de nós. Viver na sociedade exige que nos encaixemos em um molde, todos nós sabemos disso. No entanto, devemos lembrar que a chave é aprender a ser pessoas, não personagens. Ser uma pessoa significa saber respeitar os outros com suas nuances, suas opiniões, suas qualidades e sua estranheza. Também significa ser capaz de praticar essa honestidade sem diluir a nossa identidade e valores para sermos aceites.
Para verdadeiros camaleões sociais, tudo é possível. Perdem a sua dignidade, os seus princípios e até a sua escala de valores para alcançar o sucesso, para se sentirem integrados ou para serem reconhecidos. No entanto, por imitar e representar a si mesmos através de tantos papéis, eles nunca serão capazes de estabelecer relacionamentos autênticos, ter amigos reais, relacionamentos estáveis para mostrar a sua verdadeira face, sem qualquer máscara. …
Para verdadeiros camaleões sociais, tudo é possível. Perdem a sua dignidade, os seus princípios e até a sua escala de valores para alcançar o sucesso, para se sentirem integrados ou para serem reconhecidos. No entanto, por imitar e representar a si mesmos através de tantos papéis, eles nunca serão capazes de estabelecer relacionamentos autênticos, ter amigos reais, relacionamentos estáveis para mostrar a sua verdadeira face, sem qualquer máscara. …
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Almada: há um bairro fantasma a tentar ganhar nova vida
Uma moagem com interesse histórico, diversas fábricas de cortiça, oficinas de tanoaria, o arsenal do Alfeite e as pequenas lojas deram vida à zona do Caramujo e Romeira, na Cova da Piedade, em Almada, durante quase dois séculos. Hoje ao abandono, o antigo bairro industrial tenta ganhar nova vida, mas é uma sombra fantasmagórica do passado.
Primeiro era a família real que escolhia o palácio do Alfeite como local de veraneio. Mais tarde, o Hotel Club albergava os banhistas a poucos metros das muitas fábricas de cortiça que, a partir de meados do século XX, se instalaram na aldeia do Caramujo e na quinta da Romeira Velha.
Os moleiros já ali tinham chegado antes, e um dos seus descendentes, António José Gomes, fundou em 1865 a moagem que viria a laborar durante mais de um século: a Fábrica Industrial Aliança. Mais tarde, no local de um antigo estaleiro, viria a ser instalado, em 1936, o Arsenal do Alfeite.
Imponente, como se quisesse resistir a tudo, ergue-se o edifício da moagem. Classificado como imóvel de interesse público, foi construído para resistir: mandado erguer por António José Gomes na sequência de um incêndio foi o primeiro edifício em Portugal com uma estrutura integralmente de betão armado, que espera agora, coberto de graffitis, ser convertido em museu.
Hoje, depois da decadência que se iniciou nos anos 1960 e se acentuou na década seguinte, o bairro ganhou a aparência de uma cidade fantasma, com o fecho de todas as fábricas. Há, contudo, sinais de uma tentativa de renascimento – antigos armazéns convertem-se em ginásios, um dos antigos refeitórios de uma fábrica está prestes a converter-se em edifício multiusos e é lá que estão alguns restaurantes, como a Tia Bé – são, aliás, uma das atuais imagens de marca do local.
Regresso hoje a este tema.
Fevereiro de 2021, como se dizia na altura "a tentar ganhar nova vida" deixo algumas fotos que dois anos depois, provam que tudo é possível
"Créditos das fotos, Rui Coutinho, em Janeiro 2021"
Regresso hoje a este tema.
Fevereiro de 2021, como se dizia na altura "a tentar ganhar nova vida" deixo algumas fotos que dois anos depois, provam que tudo é possível
"Créditos das fotos, Rui Coutinho, em Janeiro 2021"
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