quinta-feira, 11 de outubro de 2018

HISTORIA:Do primeiro século de existência:
Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense

Às nove horas da noite de 27 de Março de 1895, na presença de dezassete sócios, declarou José Maria de Oliveira: Meus Senhores é com grande honra e orgulho que vos anuncio que, aprovado em assembleia com 17 elementos hoje, 27 de março de 1895, nasce a Academia de Instrução e Recreio Familiar Almadense. Que seja longa a sua vida!”

     Academia Almadense

A Academia Almadense completou, em 1995, o primeiro século de existência, após um longo percurso dedicado à música, ao recreio, à cultura e ao desporto. Em 27 de Março de 1895, dezassete almadenses reuniram-se e decidiram formar uma sociedade filarmónica e tão rápido foi o crescimento que um mês depois já uma “charanga” desfilava pelas ruas, da então vila de Almada, ao som dos primeiros acordes musicais duma colectividade, que se afirmou no panorama musical do concelho e até nacional.
A actividade da Academia não ficou restringida à música, já que o teatro, a dança, o desporto, a biblioteca e o cinema são outras facetas de permanente trabalho realizado por sucessivas gerações de homens e mulheres naturais ou residentes no Concelho. A Academia desenvolve ainda a sua actividade em outras áreas, como a escola de música e banda filarmónica, teatro, danças, ginástica e artes marciais.
A Academia Almadense, já contemplada com diplomas e condecorações de homenagem e mérito de entidades e associações locais e nacionais, inseriu-se, pois, no tecido associativo local, sendo desde há muitos anos um dos agentes culturais e desportivos de maior prestigio no Concelho pelos serviços prestados no desenvolvimento intelectual e físico dos cidadãos.
Pelos serviços distintos e altamente meritórios prestados à comunidade, de forma exemplar e duradoura, a autarquia atribuiu à Academia de Recreio e Instrução Familiar Almadense a Medalha de Ouro da cidade, com fita de seda bordada a ouro com as armas da cidade, conforme a deliberação camarária a 24 de Março de 1995.

Texto de síntese / Recolha de Alexandre M. Flores

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